Capítulo 6 - Today Is The Day - Part II

Estávamos dentro do carro já. Jéss estava tão quieta que estava me deixando mais nervoso do que eu já estava.

- Chegamos! – Eu disse tentando parecer que estava bem, digo, que não estava nervoso.

- Onde estamos? – Ela perguntou descendo do carro. Eu iria abrir a porta para ela, mas achei melhor não. Estava tão nervoso que era capaz de eu fazer alguma coisa de errado só nesse instante.

- Vamos jantar aqui? Importa-se? – Eu disse com receio.

- Não reconhece? – Eu perguntei surpreso por ela não reconhecer, enquanto guiava a mesma pelo caminho entre as arvores, que nos ajudariam a chegar ao destino.

- Ah... Por que me trouxe aqui? – Ela disse se abraçando a mim. Ela era tão pequena.

Eu não respondi nada, pois assim que chegamos ao local onde foi nosso primeiro beijo – ha eu me lembro! – ela ficou parada olhando tudo com aqueles lindos olhos azuis – sim, pela primeira vez ela não estava usando as lentes lilás – brilhando. Ela estava encantada, e eu estava feliz por isso.

- Vamos jantar aqui? – Ela perguntou sem me soltar ainda.

- Sim! – Sorri. Soltei-me dela e segurei suas mãos. Guiando-a até onde estava tudo que eu e Lee havíamos preparado.

[...]

Conversávamos sobre assuntos aleatórios, estava realmente engraçado, e muito perfeito, mas eu tinha que enrola-la mais um tempo até que desse a hora e eu pudesse ligar ao Lee e levar Jéss para casa, sem que a mesma suspeitasse de algo.

- Eu queria te pedir uma ajuda... – Eu disse envergonhado.

- Pode falar.

- Eu sei que a gente tem ficado algumas vezes, mas eu me apaixonei por uma pessoa!

- Ah, e o que eu tenho com isso? – Ela estava começando a ficar com ciúmes. Soltei uma pequena risada.

- Eu quero ajuda a pedir essa garota em namoro...?

- Garota?

- É ué! Achava que eu era o que? – Eu perguntei segurando a risada. Ela quando fica com ciúmes é tão fofa – Gay? Ou o que?! –Não aguentei e soltei uma gargalhada alta... Alta até demais.

- Não, desculpe só me exaltei... – Eu ainda ria – Mas, seja você mesmo, diga a ela todos os seus sentimentos, diga que são todos verdadeiros e faça algo que a surpreenda, algo que ela nunca vá esquecer. – Sorri assim que ela terminou de falar.

- Está bem... – Peguei meu celular para ver as horas, e já estava na hora de ligar para o Lee – Eu vou ter que fazer uma ligação e já venho... Está bem? – Eu disse já me afastando enquanto o celular tocava.

- Alô? – Depois de três décadas e mais alguns anos a criatura denominada por Lee Malia atendeu a porra do telefone! Nem sei por que tem se nem atende!

- Porque demorou tanto para atender? – Perguntei meio bravo.

- Porque eu gosto do toque do meu celular e estava dançando ao som! – Ele disse como se fosse uma criança, revirei os olhos e me virei. Vi Jéss olhando para o nada e pensando. Estava tão pensativa e linda. Aposto que estava morrendo de ciúmes por causa da garota misteriosa, que obviamente era ela!

- Ok, poupe-me de detalhes!

- Sem senso de humor!

- Lee, sem gracinhas! Já posso ir com ela para casa?

- Sim, está tudo pronto! – Ele disse e eu sorri.

- Obrigado cara!

- Amigos são para que?! – Ele disse e eu sorri.

- Tenho que desligar agora, se não ela vai ficar brava, nos vemos amanhã.

- Ok. Quero detalhes amanhã! – Rimos e desliguei o telefone.

Voltei onde Jéssica estava e acho que ela nem me viu chegando.

- Jéssica, vamos? – Falei e ela se assustou. Foi até engraçado.

- Mas já? – Ela perguntou enquanto se levantava.

- Sim, eu acho que você deve estar cansada, não é mesmo? – Inventei qualquer desculpa.

- Mais ou menos... – Ela estava morrendo de ciúmes! Eu ri e a guiei até o carro.

A volta foi um silencio completo, mas agora eu optei por não falar porque notei que seus olhos estavam enchendo de lágrimas, eu fiquei morrendo de dó nesse momento, mas eu teria de seguir com meu plano. Sei que mais tarde essas lágrimas irão cair, mas por causa de felicidade!

[...]

Quando chegamos a minha casa fiz questão de que ela colocasse uma venda sob os olhos. Ela não aceitou no inicio, mas depois de um pouco de insistência ela acabou cedendo. Entramos em casa e ela fez menção de tirar o que cobria seus olhos.

- Não Jéss! Ainda não pode tirá-las! – Eu segurei suas mãos com uma mão, e com outra desci delicadamente até sua fina cintura e a guiei até meu quarto.

- Está bem! – Disse em meio a um longo suspiro. Senti que já estava torturando-a demais e deixei que tirasse as vendas antes de entrarmos em meu quarto, mas antes...

- Está tudo bem Jéss? – Perguntei.

- Está, por que não estaria? – Ela foi seca. Estou me divertindo tanto com esse ciúmes dela!

- Ciúmes?

- Não, só estou sem animo.

- Se você diz... – Eu disse meio irônico.

- Cale a boca Oliver! – Ela disse e eu ri.

- Parei! Pode tirar a venda! – Disse e ela sorriu.

- Oh! Graças a Deus! – Ela disse e eu comecei a rir de seu alivio. – O que estamos fazendo aqui?

- Abra a porta... – Eu disse sorrindo.

- Me responda antes Oliver. – Menina chata gente!

- Abra a porta...

- Mas... – E teimosa também!

- Ande logo Jéssica! Abra! – Mandei com que ela abrisse e assim ela fez. O mais incrível foi à cara de surpresa que ela fez, e realmente, estava tudo lindo! Do jeito que eu tinha mandado Lee fazer. O quarto se encontrava sob a luz da lua e de algumas velas, no chão as pétalas que comprei hoje mais cedo. Ela via tudo com os olhos brilhando.

- Surpresa... – Eu disse a abraçando por trás e depositando um beijo em seu pescoço. Senti que ela se arrepiou e eu ri.

- Mas... O que é tudo isso Oliver? – Ela estava tão confusa!

- Achou mesmo que a garota misteriosa seria uma pessoa qualquer? – Eu disse debochado.

- Não, achei que você fosse gay mesmo! – Ela disse meio brava. Vish, eu fiz um monstrinho ficar bravo.

- Opa! Não está mais aqui quem falou... – Ela riu e logo a acompanhei – Jéss é sério agora... – Eu nem sabia o que falar, iria vir tudo agora – Desde que eu te conheci, quando Josh nos apresentou, ah eu sei lá! Eu senti algo completamente diferente por você, eu sabia que você seria diferente, eu sei que muitas vezes eu piso na bola – quase sempre –, mas é que ainda não me acostumei com sua personalidade maluca! – Eu sorri ao notar que ela deu uma risadinha. E então continuei – Você é linda, de qualquer maneira, com os cabelos castanhos (Eu a conheci com os cabelos meio azuis já quase loiros, mas Josh me mostrou fotos dela quando tinha o cabelo castanho.), azuis ou loiros, perfeita por fora e por dentro, e... E eu sei que estou te enrolando de mais, e demorei muito para fazer isso, mas eu precisava ter certeza de seus, nossos sentimentos. Então... – Eu fui para frente dela e a olhei intensamente nos olhos e tirei uma pequena caixinha do bolso da calça jeans que eu usava – Você gostaria de ser só minha? Gostaria de ser minha namorada? – Eu me afastei novamente e peguei o buque que, também, havia comprado hoje pela manhã e que Lee havia deixado em um ponto estratégico para que eu pegasse assim que pedisse ela para ser minha namorada!

~*~*~*~*~*~*~

Demorei né? Eu sei, mas é que eu só faço merda mesmo e fiquei de castigo .-. kkk mas eu estou entrando em férias *O* e se minha mãe não surtar quando descobrir que eu peguei rec de novo eu vou postar mais frequentemente :D 

Flavya: O Lee é leso mesmo kkkkkk O Oli é né, muuuito fofo u-u HSUAHSAU... Verdade, quem me dera eu ter esses dois perto de mim :c  kkkkkk Cara, por causa disso que você falou me surgiu uma enorme ideia, eu já até fiz uns capítulos soltos por ai, e eu acho que você vai querer me matar mas tipo a ideia ficou muito tensa .-. kkkk
O Andy vai tomar forma a partir do capítulo 9, mas vai se tornar o principal lá pelo 12 ou 11 mesmo. Eu entendi, mas não entendi sua escolha .-. kkkkkk
Infelizmente não foi o pov do Andy :\ mas vai ter um hehe :3
Me desculpa pela demora e nem por comentar, mas é que eu tive dificuldades para entrar no pc, e ainda fiquei de castigo .-. kkkk Mas eu continuei ~le sorriso meio envergonhado .-. ~  kkkk