So Far Away

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Olá pessoas lindas! kkk então, nesse meio tempo entre a primeira e a segunda temporada de Endless Hate, não sei se falei, mas eu mudei o nome do imagine :3 Mas voltando, entre esse meio tempo eu fiz uma one... Eu sei lá de onde veio essa ideia... Mas eu fiz ! kkkk espero que gostem :3

Fanfic / Fanfiction de Avenged Sevenfold - So Far Away

- Papai! Papai! – Ouvi as crianças me chamarem.

- Olá meninos... O que houve?! – Disse a eles assim que chegaram com caras preocupados à cozinha.

- A mamãe ta lá em cima no quarto... – Disse Owen

- Chorando papai! A mamãe ta chorando! – Michel terminou a frase dele. Os olhei com preocupação. Owen, o meu filho mais novo, ele tem apenas cinco anos, estava chorando. Ele sempre foi muito emotivo.

- Fiquem aqui... Michel cuide de seu irmão, irei ver o que aconteceu com a mamãe...

Eu temia que tivesse acontecendo. Ela não podia se lembrar! Se não, acho que não iria querer ficar mais comigo...

~*~

Prazer, sou Andrew Biersack e há uns oito anos atrás eu casei com o amor da minha vida, sim é muito clichê, mas se vissem pelo que passamos... Seu nome é Alice. Alice Biersack, ela ficou mais perfeita ainda com meu sobrenome...

Nossa historia é um pouco diferente. Conhecemo-nos no primeiro ano do ensino médio, eu tinha dezesseis anos e ela ainda tinha quinze... Por minha parte foi amor à primeira vista, demorei dois anos para conseguir conquista-la, e mais um para conseguir que a mesma se tornasse apenas minha. Mas eu fui um grande idiota, muitas vezes. A traí umas quatro vezes, por causa da bebida, não sei como ela me perdoava antes, até hoje não me perdoo por ter feito isso com ela, eu ficava bravo com ela sem motivos e ela sempre aguentou calada, ela sempre foi muito forte, e orgulhosa, tenho que dizer... Mas foi então quando tudo aconteceu.

No final daquele ano nos tivemos mais uma discussão, e um pequeno acidente e então ela perdeu a memoria, não se lembra de absolutamente nada... Foi então quando decidi reconquista-la. Para que ela não se lembrasse de meus erros, não sofresse mais com eles. Eu estava decidido que iria tê-la novamente só para mim. Sim, sou egoísta a esse ponto. Mas se a conhecessem iriam querer isso também, ela é tão linda e delicada, carinhosa e com um ótimo senso de humor.

Agora, quase dez anos depois do acidente, ela começou a se lembrar das coisas, eu sei demorou muito... Ainda tenho minhas dúvidas que ela tenha se lembrado de algumas - muitas - coisas há um bom tempo atrás... Tenho medo que ela se lembre do que a fiz, de que ela nunca mais me perdoe, eu a amo e muito! Estou muito arrependido pelas minhas escolhas do passado.




Cheguei ao nosso quarto e encontrei uma linda mulher de lindos cabelos compridos e negros, os quais nossos filhos puxaram, e perfeitos olhos verdes, encolhida em um canto da enorme cama de casal que tínhamos. Aproximei-me dela com cuidado, sentei ao seu lado na cama e a abracei, ela começou a chorar, novamente. Acalmei-a, ou pelo menos tentei.

Alguns poucos minutos depois os meninos subiram e nos encontraram no quarto, Owen ainda chorava, Michel estava estático.

- Mamãe... – Começou Owen. Estava com a voz chorosa – Você tá bem?

- Estou sim meu amor... – Ela finalmente disse algo. Ela é um doce de pessoa e um amor de mãe, antes do acidente ela sempre foi muito carinhosa, amorosa e tudo, assim depois do acidente continuou a mesma que sempre foi, e isso eu amo nela...

- Mamãe, porque a senhora estava chorando? – Perguntou Michel sentando em meu colo. Assim como Owen sentou-se no colo de Alice.

- Eu gostaria de saber tudo Andy, mesmo que doa a verdade, por favor, me conte o que você esconde... – Ela disse tudo de uma vez. Encarei seus belíssimos olhos, que agora se encontravam tristes e sem o brilho que sempre admirei.

- Owen vá lá para fora brincar com Michel...

- Mas papai eu quero ouvir a historia! – Disse Michel animado. Crianças...

- Não, você ainda não tem idade para ouvi-la. Vá brincar lá fora com seu irmão. – Disse. O mesmo resmungou um pouco e saiu com Owen em sua cola.

- Agora me conte. – Alice disse levantando-se e fechando a porta do quarto.

- Está bem... Eu não sei por onde começar espere um momento.

- Claro...

Pensei muito e então disse.

- Vou começar com uma semana antes do acidente, sabe o que te deixou assim... Foi quando você jogou muitas coisas na minha cara e... Bem você irá entender. – Ela assentiu e esperou com que eu continuasse.

Flashback on

Novembro de 2003
Narradora on

Segunda-feira de manhã, Alice estava no colégio, segurava para não chorar, não na frente de todos, muito menos na frente dele. Olhava para o relógio de cinco em cinco segundo, não aguentava mais. Andrew mais uma vez a desapontou, ela achou que depois de tudo que passaram juntos ele poderia mudar, mas não! Ele não tem mais jeito... Ela pensava.

- Senhorita Cooper?! – Perguntou o professor de Álgebra, o Senhor Collins.

- Sim... – Ela disse com um fio de voz.

- Está tudo bem? – Ele perguntou. Alice não entendia o porquê da pergunto.

- Porque não estaria? – Tentou fazer como se tudo estivesse normal.

- A senhorita está chorando, nem prestando atenção nas aulas tem prestado ultimamente. – Isso era verdade. Era uma verdade a qual Alice se recusava a acreditar.

Alice sempre foi uma boa aluna, mas desde que começou a se interessar por Andrew as coisas têm mudado... Nesses últimos meses principalmente. Ela não aguenta mais as traições do mesmo, muito menos as brigas idiotas que eles têm, por culpa do mesmo. Tudo estava acabando com a garota.

- Ahm... – Ela limpou rapidamente seu rosto com as costas de sua mão – Está tudo bem... – Ela mentiu para si mesma e para todos a sua presença.

- Tem certeza? Vá tomar um ar! – Ele disse e a pequena menina de lindos olhos verdes, que agora estavam tristes, se levantou e foi em direção à porta, fazer o que lhe fora recomendado.

A menina estava andando perto das arquibancadas de cabeça baixa, quando sente um pequeno impacto acaba se desequilibrando e quase caindo no chão, mas não caiu antes disso lhe seguraram. Ela foi olhar para a mesma pessoa que não a deixou cair e se arrependeu. Se arrependeu de ter saído da sala e de tudo que fez...

- Desculpe... – Ele disse com os olhos tristes. Colocando-a de pé novamente.

- Ah, pelo que?! Por todas as traições? Todas as brigas que você causou? Por toda humilhação que me fez passar? Pelas mentiras? Pelo que em Andrew? – Ela jogou tudo em cima dele. Quando percebera a menina já estava chorando.

- Por tudo... Por te fazer chorar, por te trair, por brigar com você, por te humilhar, por mentir para você... Por tudo Alice.

- Sempre assim! Sempre o mesmo idiota arrependido. Mas vou te dizer Andrew, dessa vez não tem volta! Dessa vez acabou! – Ela disse firme, com toda certeza na voz.

- Alice eu te amo... Por favor, não faça isso comigo. – Ele suplicava a ela. Cheio de água nos olhos.

- Não! Você não ama! Eu cansei das mesmas mentiras de sempre! Eu cansei, está me ouvindo Andrew?

- Sim... – Ele concordou triste.

- Eu não quero mais saber de você... Mas sabe o que é pior?

- O que?

- O pior é que eu não consigo te esquecer, eu não consigo deixar de te amar, porque EU amei, eu amo você! E ainda saber que você nunca me amou...

- Eu amei! Eu amo Alice só mais uma chance, por...

- NÃO! – Ela gritou... – Eu não vou dar sua quinta, está vendo! Quinta chance... Você não a terá...
Ela disse isso e saiu. Deixando-o lá, com o coração em pedaços e arrependido. Mas ela não podia deixa-lo machuca-la mais...

[...]

Uma semana depois Alice evitava passar pelos mesmos lugares que Andrew, sempre desviava de caminho ou passava reto mesmo. Ele estava cada vez ficando mais arrependido, e ela com o coração cada vez mais apertado. Com a enorme duvida se devia mesmo dar mais uma chance a ele, se ele realmente iria respeita-la, se iria mudar... Mas então ela sempre se lembra das ultimas vezes... Lembra-se de que é impossível ele mudar. E lagrimas escorrem por sua linda face, que agora se encontrava com enormes olheiras por conta de noites em claro lendo e relendo conversas antigas com Andrew  sonhos impossíveis de serem realizados, mas que na época era tudo em que pensavam: Um dia poderem se casar, terem seus lindos filhos, Owen e Michel... Morarem em uma casa suficientemente grande para poder acomodar todos, e ainda ambos os pais.


Hoje ela e seus amigos – Kate e Allan – iriam leva-la a um parque de diversões, para ver se ela dava uma alegrada. Alice colocou uma calça jeans clara, um pouco rasgada, uma blusa da Jack Daniel’s, uma jaqueta de moletom – por conta do imenso frio que fazia em Cincinnati – e seu velho all star preto, já surrado. Passou uma leve maquiagem para esconder as olheiras e saiu direto para o local marcado com Kate. Allan iria passar lá e pegar as duas. Ele era o único dos três que tinha uma carteira de motorista, então sobrava para ele leva-las para onde quisessem ir, mas ele até que gostava! Divertia-se muito com elas.

[...]

- Vamos lá Ali, nós sabemos muito bem que você adora brinquedos assim! – Disse Allan tentando fazer com que Alice entrasse, junto a ele e Kate, em um brinquedo chamado de casa mal assombrada. Era verdade, brinquedos como esse sempre chamaram muito a atenção de Alice, mas antes deles entrarem ela viu Andrew entrando naquele brinquedo... O que ele fazia lá, ela não sabia, mas que tinha certeza de que o vira, ela tinha. 

- Está bem! – Disse ela meio irritada depois de tanta insistência dos dois amigos. – Uma única vez, e depois vamos para o mais longe possível disso aqui... – Ela não queria contar que vira Andrew estragaria a noite de seus amigos, e a sua.

- Nossa! Não sabia que tinha começado a detestar esses brinquedos! – Kate começou a ficar zoando com a pobre menina de cabelos escuros.

- Não é só que... Ah, vamos logo para essa porra de brinquedo logo! – Alice falou tentando disfarçar, o que deu muito certo aparentemente. Ela era uma boa atriz.

- Não... Kate olhe bem para ela! Tem algo a incomodando... Ela só não quer nos contar. – Allan, seu idiota sabe tudo... Foi o que Ali pensou.

- Não é nada... Juro! – Disse ela sorrindo, falsamente, para os dois a sua frente.

- Então tá... – Kate e Allan falaram em uníssono e se viraram para seguir ao brinquedo, mas sempre tem que ter algo para fazer a situação passar de boa para ótima, não é mesmo?

- Olhem! – Gritou Jake, um dos amigos de Andy – Kate, Allan e... – Alice havia se escondido atrás de Allan e Kate no momento exato em que ouviu Jake gritar – Aliceee – Ele meio que cantou o nome da menina – eu já te vi ai!

- Ahm... – Ela saiu de trás dos meninos envergonhada – Olá! – A menina falou sem graça

- O que aconteceu com você? Sumiu assim tão de repente... – Ele disse se aproximando dos três com os outros amigos, Ash, Jinxx, CC e... Não, ele não estava ali.

- Eu sempre estive aqui... – Ela respondeu. – Vocês é que não me notam, sempre fui tão quieta.

- Ah, conta outra Ali! – Disse Jinxx

- Onde está o Andy? – Perguntou Allan, no mesmo instante levando um tapa de Kate e um olhar fuzilador de Alice.

- Boa pergunta, estava aqui agora mesmo! Para onde será que ele foi? – Perguntou Ash aos outros.

- Deve estar por ai... Depois do que aconteceu ele não foi mais o mesmo... – Tinha que ser CC para dizer uma coisa dessas.

- Está bem! Que bom para ele, olhe a fila do brinquedo diminuiu vamos?! – Interrompeu Kate percebendo a desanimação repentina de sua amiga.

- Eu não... Eu quero ir ao banheiro... – Ela não poderia dizer que queria ir embora, muito menos que os meninos estragaram a noite dela, não fora culpa deles, eles só queriam que ela e o amigo voltassem, ela achava isso.

- Está bem, estaremos aqui! – Disse Allan e Kate concordou.

Alice seguiu caminho até o banheiro e assim que percebeu que todos não a olhavam mais, esgueirou-se por outro caminho. Iria para um lugar de infância, que não ia faz um tempo. Era uma casa antiga, não muito conservada, mas ela adorava lá... Tinha um piano enorme no meio da sala, que nunca fora mexida, quando era menor sempre ia pra lá apenas para ficar apreciando e tocando o lindo objeto antigo.

A casa já estava um pouco mais velha do que antes – obvio – mas ainda trazia a sensação de alivio e tensão para a menina, nunca se sabe o que poderia encontrar naquela imensa casa... Lendas sobre essa tal casa era comum de se ouvir, mas Alice não ligava muito, além de que lá ela terá ótimas lembranças. Lembranças com Andy, mas mesmo assim eram ótimas para ela, eram felizes.

[...]

Ela chegou a casa e nem percebeu que havia sido seguida por um pequeno grupo de homens que a observavam desde o momento em que ela e Kate estavam na praça à espera de Allan.

A linda garota dos cabelos negros foi entrando na casa sem pensar duas vezes, e foi direto para a sala aos fundos da casa onde se encontrava o enorme piano de mármore preto. Ao chegar no corredor próximo a sala, ela começara a ouvir uma linda musica tocando, já sabia quem era, mas tinha que ir ver.

Ela seguiu seu caminho, chegou a ultima porta do corredor e a musica já estava mais alta, abriu lentamente a porta e a musica rapidamente parou. Ela achou que pelo fato da porta ter feito um enorme rangido chamou a atenção de quem estava lá dentro da pequena salinha. Era quem ela menos queria ver, mas mesmo assim quis continuar. Estava parada no batente da porta encostada a mesma, olhava fixamente para ele, e o mesmo assim fazia.

- O que faz aqui? – Ela perguntou fria.

- O mesmo que você... – Ele sorriu de lado. Ele sabia que esse sorriso sempre destruía qualquer barreira que ela fizesse contra ele. – Pelo que parece.

- Eu já estou indo... – Ela disse e se virou.

- Alice, espere... – Ela não entendeu bem o porquê de ter dado ouvidos a ele.

- O que você quer, pensei que tinha deixado bem claro! – Ela disse sem ao menos olha-lo nos olhos. A verdade era que ela não conseguia falar coisas que não sentia de verdade olhando em seus olhos... Era considerada uma boa atriz, mas não em comparação aos seus sentimentos em relação a Andy.

- Mas... – De repente todas as luzes da casa foram acesas, o que era muito estranho – Alice, nós temos que sair daqui...

- Não! Agora vamos conversar! Você não queria isso, agora ande estou escutando... – Ela ia contra tudo o que o garoto falava. Sempre fora assim.

- Alice, por favor, a fiação dessa casa é antiga, temos que sair imediatamente daqui antes que aconteça algo... – Dito isso um enorme estouro pode ser ouvido.

- Boca santa a sua em Andrew. – Ela disse irônica.

- Alice, nós não estamos na hora para suas ironias, precisamos sair daqui!

- Está bem! – Por fim a menina se rendeu. Ele suspirou aliviado por ter sido mais fácil do que pensava em convencer a menina.

- Vamos para porta da frente... – Ele disse indo e Alice o seguiu.

[...]

- Andrew ande logo! – Ela o apressava – Acho que tem algo pegando fogo! – Disse desesperada ao sentir o cheiro do mesmo e ver a fumaça cinza se espalhar pelo cômodo em que estavam.

- Alice a porta está emperrada! Você a fechou quando entrou?! – Ele perguntou já temendo que não sairiam de lá tão cedo.

- Não eu a deixei do mesmo modo de sempre...

- Alice...

- Eu não fiz nada! – Ela gritou se defendendo.

- Não! – Ele gritou e a abraçou, jogando-a para o chão.

Ele havia a salvado de uma pequena onda de fogo que veio pelo teto de madeira da casa, o mesmo se desmoronou em cima dos dois.

- Obrigada... – Alice disse olhando em seus olhos azuis depois de muito tempo sem olha-los.

- Não agradeça agora... – Ele sorriu de canto e deu um selinho na menina. Ajudou a mesma a se levantar e foram andando.

[...]

Andrew estava todo machucado por conta do que acontecera, Alice estava praticamente intocável por conta de Andy ter se jogado em cima dela para proteger a mesma. Eles foram andando pela casa e mais partes do teto e paredes iam caindo sobre eles, desviavam como podiam, mas era muito complicado. Chegaram ao fim da casa, onde estava o piano, se sentaram no chão e os dois estavam fracos. Andy estava muito pior, havia muitos arranhões por seu corpo, e sangravam sem parar. Ela se ajeitou no chão e colocou a cabeça de Andy em seu colo, acariciando seu rosto.

- É uma pena que acabemos assim... – Ele disse fraco.

- Não... Não vai acabar não pode... – Ela disse e deixou uma pequena lagrima escorrer pelo canto do olho. Ela o beijou. Só se separaram quando o ar era preciso, ela o olhou e ele sorria fraco, com o tempo foi fechando seus olhos, bem devagar... – Não! Andrew! Olhe para mim, para mim! Não... – Ela abraçou-o e chorou.

- Alice... Desculpe-me... Eu te amo. – Foi a ultima coisa que ele disse antes de desmaiar.

Ela chorava e o abraçava, pensava que ele havia morrido. Seria esse o fim dos dois então? Juntos no ultimo momento? Ele iria morrer? E ela? Então foi atingida por uma enorme dor em sua cabeça e desmaiou...

Flashback off

Andrew On

- Ninguém soube explicar como as luzes daquela casa se acenderam... E eu pensei que a perderia novamente... – Eu segurava para não chorar, Alice ouvia tudo com bastante atenção.

- Por que nunca me contou nada? – Ela disse depois de uns cinco minutos de silencio.

- Por que achei que assim poderia te reconquistar novamente, concertar meus erros com você... Ter mais uma chance... – Eu disse meio enrolado.

- Me ocultando a verdade? – Assenti envergonhado. – Então quando nos conhecemos...

- Foi meio que sem querer sabe, no dia em que pude sair do hospital me disseram que você já havia saído ha umas duas semanas, eu não sabia onde você estava e seus pais não me contaram... Algum tempo depois te vi andando pela rua com uma cara estranha, e então fui falar com você, sabe pedir desculpas e essas coisas, mas você...

- Não te reconheci... – Ela disse se lembrando do dia em que nos conhecemos.

- Isso, começamos a conversar e vi minha chance assim que você me olhou de um jeito diferente... Do mesmo jeito que me olhava quando dizia que me amava...

- Porque nunca me contou que sabia o que aconteceu comigo? – Ela disse chorando.

- Me desculpe... Mas achei que você nunca iria me perdoar... – Eu disse a abraçando.

- Como se eu te amo?! – Ela disse e eu sorri, logo em seguida beijando-a.

- Eu te amo Alice... – Beijei-a mais uma vez.

- Eca! – Ouvimos alguém falando da porta. Rimos.

- Cala a boca Owen assim eles vão descobrir a gente! – Ouvimos Michel falar.

- Michel não fale assim com seu irmão... – Alice disse sorridente e mandando-os entrar. Os dois nos abraçaram.

- Vocês foram as melhores coisas que já me aconteceram... – Ela disse com um enorme sorriso no rosto.

- Sem mais mentiras daqui por diante? – Eu disse a olhando.

- Por favor... – Ela sorriu e eu a beijei.

- Para papai! – Owen disse o nós rimos.

- Nós te amamos mamãe! - Disse Michel.

Fim u_u 

Espero que tenham gostado :3 

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Capítulo 30 - I ♥ You

sábado, 25 de maio de 2013

Fanfic / Fanfiction de Black Veil Brides - Endless Hate - Capítulo 30 - I Love You



Sexta-Feira 25 de Outubro
21h47min

Estava na casa do Josh, eu, ele e Anne estávamos esperando o Oliver se arrumar e chegar para podermos sair. Vamos para algum lugar cheio, como disse Josh. Anne disse que talvez isso seria bom para mim, para que eu esquecesses os últimos acontecimentos... Para todos eu tenho dito que está tudo bem e que não vem acontecido mais nenhum desses flashes em minha mente, muito menos que me lembro de tudo que aparece... O que é completamente mentira, isso acontece quase todos os dias, ainda mais em lugares que dizem que eu frequentava bastante antes do acidente, sabe eu me sinto mal com isso, é uma sensação horrível.

E eu me lembro de cada detalhe desses acontecimentos, menos das pessoas, que por alguma razão elas ficam com os rostos embaçados... Isso é muito estranho sabe.

[...]

Algumas horas depois, sem exagero, Oli estava pronto... Depois dizem que mulheres é que demoram a se arrumar, se bem que eu demorei uns 45 minutos, é, mas eu comecei a me arrumar bem antes da hora marcada, e fiquei falando para o Oliver se arrumar. Ha! Eu tenho razão então!

- Vamos cinderela?! – Disse Josh para Oliver. O mesmo apenas o respondeu com o seu dedo do meio. Todos riram e então saímos.
Josh e Anne foram em um carro e eu fui em outro com Oli, obviamente. O caminho inteiro eu e Oliver fomos conversando. Está bem, Oliver foi tentando tirar palavras de mim, mas eu estava muito distraída pensando nas coisas que vinham em minha mente. Eu tinha medo de que acontecesse novamente na frente de todos, sabe... É meio estranho isso, não. Estranho não é a palavra certa... Eu não sei ainda, não direito, qual a palavra certa para descrever tudo, mas estranho não é. Estranho é a minha vida, eu não me lembro de quase nada, apenas o que me mostram em fotos, e esses flashes são de coisas que não tenho certeza se já vi ou se foram apenas sonhos... Mas tenho que dizer, são sonhos muito lindos e românticos sabe. Coisa que acho que nunca vai acontecer, e se aconteceu, nunca acontecerá novamente. O mais engraçado é que – como eu havia dito – o galã de meus sonhos, seja lá o que forem, é sempre o mesmo, agora consigo distinguir algumas coisas sabe, ele é muito alto, com seus lindos cabelos pretos, seus olhos bem marcados por um azul clarinho, às vezes. Não consigo me lembrar, mas acho que já vi alguém parecido com ele antes... Agora que me caiu a ficha, ele é muito familiar para mim...

- Jéss? – Assim que Oli me chama, eu sei meio diferente né?!

- Ahm...?! – Disse ainda perdida em pensamentos...

- Chegamos! – Ele disse e eu acordei de meu transe.

- Ah sim! Aleluia! – Falei soltando meu sinto.

- Aleluia?! – Ele riu – Nem vinte minutos demoramos!

- Sem contar o seu atraso amor! – Disse em resposta. Ele me encarou e eu ri.

- Para que inimigos se tenho você?! – Ele falou colocando a mão sobre o peito e fingindo que o que eu disse havia o afetado.

Mais flashes...

- AAAAAAAAAAAAAAAH! – Eu gritei colocando a mão sobre minha cabeça.

- Que foi Jéssica?! Está tudo bem?! – Ele perguntou.

- Sim... Eu acho. – NÃO. Não estava nada bem. De novo não. O que ele disse o que ele fez, eu sei lá... Vieram-me flashes e bagunçou tudo em minha mente.

- Não, Jéssica, olhe para mim. – Eu olhei, mas não em seus olhos, não consigo mentir olhando nos olhos dele. – Nos meus olhos Jesse.

- Eu estou bem! – Eu disse me irritando com todas as perguntas que ele fazia.

- NÃO! Não está! – Ele grita e para bruscamente o carro no encostamento e me encara.

- Você está certo! Não está nada bem! Mas eu estou fazendo de tudo para que vocês não percam a noite, se divirtam, porque não sei se percebeu, mas vocês não fazem nada por minha culpa! – Eu disse um pouco mais brava do que o normal, ele ficou me encarando com uma cara de culpa. Ele ia acariciar meu rosto, mas eu recuei – Não... Me leva para casa, por favor? – Eu pedi sem ao menos olhar em seus olhos. – Depois você volta para a festa ou sei lá onde estamos indo. – Disse fria.

- Não, você também tem o direito de se divertir...

[...]

- Eu vou pegar algo para tomar... – Eu disse me levantando da mesa em que nós todos estávamos. Pois é, Oliver se recusou a me deixar em casa, dizendo que eu sozinha poderia acontecer muitas coisas, e que não seria bom e mais um monte de merda que eu não prestei atenção. Sim, estou MUITO brava com ele.

- Eu vou com você amor! – Oliver disse.

- Não. – Fui fria. – Eu vou sozinha. – Eu sei que fui muito fria com ele, mas eu preciso ir sozinha. Todos que estavam na mesa me encaram e eu sai sem dar satisfações para mais ninguém. Sai andando por ai, até que esbarro em um cara extremamente alto.

- Me desculpe! – Eu disse para o mesmo. Ele se limpava com o que havia derrubado em sua camisa, que por um acaso era branca!

- Tudo... – Ele olhou para mim. Arregalou os olhos, que por um acaso eram lindos orbes azuis! – Eu... Eu tenho que ir. – Disse e saiu correndo.

O engraçado disso tudo foi que ele não me é estranho, é como se eu já tivesse visto-o antes, mas não faço ideia de onde! Voltei para a mesa, sem a bebida – pois é ele me distraiu tanto que eu acabei esquecendo o que iria fazer – e com uma cara muito estranha, eu acho...

- Aconteceu algo Jesse?! – Josh disse, mas então, por cima de seus ombros eu o vi novamente. Ele tinha um olhar triste e ao mesmo tempo vazio. Ele era um cara muito lindo sabe? Alto, com os cabelos pretos e compridos, acho que até melhores que o meu. Tinha olhos azuis tão lindos e... Eu sei quem ele é! Levantei-me correndo, nem liguei para as tantas perguntas que me faziam agora, eu precisava achar esse garoto.

Ele estava indo em direção à porta dos fundos, eu o segui, sem medo. Se ele fosse quem eu estava pensado eu não estaria com problemas... Eu acho.

- Eu conheço você! – Gritei quando estávamos apenas nós dois em um corredor estreito e escuro. Ele parou, virou-se para mim.

- Duvido muito criancinha... – Ele sorriu malicioso e voltou o seu caminho.

- Espere! – Gritei, mas o mesmo fez como se eu estivesse falando com outra pessoa.

O segui até os fundos, ele já tinha saído do local.

- Eu sei quem é você! – Eu gritei mais uma vez segurando em um de seus braços. Ele se aproximou de mim, admito que deu um enorme medo.

- Se sabe tanto assim! Me diga... Quem sou?! – Ele disse em tom de desafiador.

- E-eu a-acho q-que – Ótimo momento para se gaguejar Jéssica! – Andrew... – Ele arregalou os olhos mais uma vez, pude ver os mesmos brilhando bem lá no fundo. Ele se afastou de mim e fechou a casa novamente.

- Acho que você errou queridinha... – Ele disse isso e me deu um aperto no coração! Eu sabia quem ele era, eu tinha certeza, não podia ser eu não podia estar errada era ele, ali na minha frente. O mesmo menino que estava nos porta-retratos na casa de Josh, o mesmo de meus sonhos... O mesmo que eu me lembro! Era ele sim!

Ele saiu caminhando para longe e lagrimas escorreram por minha face, e eu não entendia bem o motivo delas, mas elas insistam em escorrer.

Eu não deixaria assim mais uma vez – graças a minha enorme insistência – eu gritei:

- ANDY?! – Em meio a lagrimas. No meio daquela escuridão, rezava para que ele tivesse me escutado e que ele me desse uma chance para me explicar, não demorou muito e ele se virou para mim novamente.

- Me esquece! – Ele gritou e eu comecei a chorar mais ainda...

Porem, eu fui atrás dele, segurei em seu braço com força – a qual eu não sabia que tinha até o momento – e ele meio que se desiquilibrou e se segurou em minha cintura, olhou bem em meus olhos e eu disse:

- É você! Eu sei que é!

- Eu já pedi para me esquecer, você se confundiu de Andrew.

- Então seu nome é Andrew mesmo?! – Eu disse, eu sei que é ele, não estou louca!

- Tanto faz...

- É você... – Eu sorri.

- Eu o que?!

- Que sempre está em meus sonhos, lembranças... É você que estava nos porta-retratos na casa de Josh, é você! Eu sei disso. – Ele sorriu de canto e se aproximou. Admito que me deu um grande frio na barriga e senti um arrepio correr por minha espinha no momento em que ele aproximou seu rosto do meu.

- Eu senti sua falta pequena... – Ele sorriu e logo me beijou. Eu correspondi. Nesse momento eu não sabia o que fazer. Eu sentia a falta dele, mesmo não me lembrando de quase nada, eu sabia que era ele que faltava... Assim que ele me tocou. Momentos como esse que eu gostaria de ter um pouco de sanidade, por mais que eu me lembre dele, eu amo o Oliver, eu acho... Do mesmo jeito eu namoro ele, não o Andy (?!).

Separamo-nos por falta de ar, e um momento me veio em mente, o mesmo que eu me lembrarei a algumas poucas semanas atrás. O dia em que nos conhecemos. Eu não me lembro muito daquele dia, mas eu me lembro dele me agarrando no banheiro de uma boate ou seja lá o que for aquele lugar... Meio estranho eu sei


- Eu também senti a sua falta Andy... – Eu disse e me abracei a ele, esperando que essa momento nunca acabasse, era perto dele que eu me sentia bem, era com ele que eu queria estar, era ao lado dele que era o meu lugar.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Então, esse foi o último capítulo! 
Não me batam .-. kkkkk 
Em mais ou menos duas semanas eu voltarei com a segunda temporada! 
Eu queria muito agradecer a todas vocês que acompanharam e comentaram!!

4 comentários

Divulgando!

 Então pessoas lindas e maravilhosas - kkkk. É o seguinte, antes de eu postar o último capitulo da primeira temporada do meu imagine, ou fanfic kkkk eu quero divulgar esse imagine:

http://imaginecomandybiersack6277.blogspot.com.br/ 

Ela ainda não começou direito o imagine, mas os personagens já estão feitos e eu ESPERO muito que ela poste logo, eu sei que você deve estar lendo isso Flavya, então PODE POSTAR LOGO U_U  
HASUHSAUHASU

Eu irei agradecer muuuuuuuuuuuuito se vocês forem dar uma olhada! :3



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Capítulo 29 - The Flashes Of... Of My Past?

quinta-feira, 23 de maio de 2013


Fanfic / Fanfiction de Black Veil Brides - Endless Hate - Capítulo 29 - The Flashes Of... Of My Past?

Jéssica’s POV
15 de Outubro
Terça–Feira 14h00min

Eu e Josh estávamos na casa de Oliver, Josh disse que uma amiga dele chegaria de viajem, mas a casa dele estava uma bagunça, então Oli falou que ele poderia recebê-la em sua casa.

- Nós adoraríamos conhece-la não é mesmo Jesse? – Perguntou Oliver me abraçando.

- Esse nós, você quer dizer você né? – Disse sem muita animação. A verdade era que eu não estava muito bem, flashes de algumas coisas, acho que sonhos que tive, passavam constantemente em minha mente, e isso não ajudava muito.

- Porque amor? – Disse Oliver me soltando e olhando em meus olhos. Odeio quando ele faz isso. Essa imensidão verde é tão perfeita, mas odeio quando ele a usa para o mal.

- Não é nada, me desculpem meninos, Josh, sinceramente, não estou muito bem hoje, acho que vou para casa... – Disse indo pegar minha bolsa no quarto de Oli.

Cheguei ao quarto e mais alguns flashes passaram por minha mente, era estranho como tudo parecia tão real, mas ao mesmo tempo eu não conseguia me lembrar de mais nada, foi tudo ficando embaçado e então...

- Jéssica! – Ouvi Oliver gritar meu nome.

[...]

Abri os olhos e não estava em meu quarto, era o de Oli, espere o que eu estou fazendo... Ah, sim as coisas começaram a ficar claras, não muito.

- Ela acordou meninos... – Uma voz familiar se fez presente.

- Jesse, está tudo bem?! – Ouvi o Oli perguntar e um peso na cama.

- Sim... Eu acho. – Tentei me sentar, mas sentia meu corpo pesado, então apenas olhei para o lado, e o vi. Ele estava com preocupação estampada em sua face. – O que aconteceu? – Perguntei com um fio de voz.

- Não sabemos você disse que não estava bem... – Começou Josh – Veio pegar suas coisas, Oli veio atrás de você, e quando chegaram ao quarto você meio que desmaiou.

- Mas o importante é que está bem... – Uma voz feminina se fez presente, de novo.

- Ahm... – A olhei.

- Sou Anne... Ahm, prazer em conhecê-la Jesse! – Ela disse. Eu fiquei quieta a encarando, ela era muito familiar, não era possível.

- Jéssica... – Disse Josh, o olhei. – Ela é uma amiga minha... Ah que eu disse que viria nos visitar...

- Ah sim... – Ainda não diminuía o fato de eu acha-la familiar. Esforcei-me mais um pouco e... – Você! Era você! – Eu disse me lembrando.

- Eu o que?! – Anne perguntou meio desentendida. Olhei para Josh e então votou seu olhar a mim.

- Era você... No meu sonho! – Eu disse me lembrando da noite em que ainda estava no hospital e tive esse terrível pesadelo.

- Como que é? – Josh e Anne disseram em uníssono sem entender nada.

- Eu tenho certeza!

- Está bem amor... Mas não estamos entendendo nada, nos explique. – Ele sorriu. Ele sabe muito bem o quanto amo quando ele sorri.

- E-eu estava no hospital, era de noite e...

[...]

- Foi mais um pesadelo né? – Disse Oli sorrindo, acho que estava tentando me animar.

- E-eu acho que sim, não sei... Desde uns dias atrás uns flashes de cenas que eu não faço a mínima ideia se realmente aconteceram ou se e sonhei...

- Flashes tipo o que amor?

- Tipo... Ahm, eu me lembro de que estava em um banheiro de algum lugar publico, então aparece alguém... Sabe o que é mais estranho?! – Perguntei interrompendo minha linha de raciocínio.

- O que? – Perguntaram todos em uníssono. São todos uns bandos de curiosos!

- É que esse alguém é um cara, acho que um pouco mais velho que eu... E ele sempre está nesses flashes, ou seja, lá o que for... Ele sempre está lá.

- Como ele é? – Perguntou Josh. Ele parecia preocupado, era estranho. Olhou para Anne, e depois voltou sua atenção a mim.

- Eu não sei, eu não consigo ver... É meio embaçada sua cara. Desculpem-me.

- Está bem, não tem problemas, só estávamos tentando te ajudar... – Ele riu fraco, e sorriu.

- Você se lembra de algo mais? – Perguntou Anne em tom sério.

- Sim, mas eu gostaria de não comentar. – Anne me encarou um pouco.

- Está bem... Josh, preciso falar com você... – E eles saíram do quarto.

- Está tudo bem Jesse, estou aqui ok? – Oli disse, sentou-se ao meu lado na cama e me abraçou.

- Eu te amo Oli... – Eu disse e ele me beijou.

Era um beijo calmo, perfeito, mas foi se intensificando, ele explorava cada canto da minha boca, e eu estava amando isso, eu amo ele. Quando me dei conta do que ocorria – mais ou menos – ele já estava com as mãos dentro de minha blusa, quase abrindo o fecho do meu sutiã, mas...

- Oli... MAS QUE porra é essa?! -... Mas Josh apareceu e estragou tudo, tipo assim. Separamo-nos rapidamente, Oli se levantou e se arrumou mais ou menos, eu ajeitei minha camiseta normalmente e me sentei corretamente na cama.

- Ahm... Nada Josh, o que você queria? – Disse Oliver. Eu segurava o riso, por que né?! A situação foi muito engraçada, além de vergonhosa...

- Eu... Ahm, eu queria falar com você. – Ele disse meio constrangido. – Jesse você se importa?

- Não... Tudo bem – Sorri

- Anne ficará aqui com você, está bem? – Dito isso ela entrou no quarto, e os dois saíram.

[...]

Estava um silêncio constrangedor. Não por culpa de Anne, mas por minha, me sentia estranha depois do pequeno escândalo que fiz, dizendo que já havia visto ela, e em um sonho!

- Está bem... – Disse ela. – Isso tá ficando chato! Diga-me Jesse, o que aconteceu?

- Como assim?! – Perguntei como se não soubesse do que ela falava

- O que tanto te incomoda? – Ela perguntou naturalmente e sorrindo.

- Não é nada... – Fingi um sorriso. – É serio.

- Não, eu sei que tem algo que te incomoda. Você nunca foi tão quieta assim! – Ela disse e eu... E eu não entendi.

- Nós já nos conhecíamos? – Perguntei fazendo uma careta. Ela riu.

- Ah, mais ou menos... Sempre andávamos no mesmo grupo de amigos.

- Com Travos e Nathalia? – Perguntei me recordando de algumas coisas.

- Sim... – Ela riu pelo nariz – Mas não éramos muito amigas...

- Ah, é?! E por quê?

- Ah, eu não posso te contar tudo, porque são coisas que não gosto muito de falar, espero que entenda... – Ela disse e eu assenti, esperando com que ela continuasse – Mas eu não gostava muito de você, e você não gostava muito de mim...

- Você... Ahm, você pode me dizer o porquê de que não gostávamos uma da outra?

- Eu nunca soube o seu motivo, mas o meu era... – Ela suspirou pesadamente – O meu motivo não era nada mais do que a inveja e o ciúmes...

- O que?! Mas, por quê?!

- Isso eu não posso te falar... Vai chegar o momento certo de você entender sabe... Mas, sinto em lhe dizer, esse não é o momento, nem eu sou a pessoa certa para dizer isso a você... – Ela disse isso e mais perguntas surgiram em minha mente. Eu não entendo nada, mas mesmo assim assenti.

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~ 
Mais um :3 espero que gostem, e eu não sei, mas acho que o próximo será o último dessa temporada .-. 

Me desculpem, mas eu acho os dois muito fofos juntos... Sei lá, ele merece alguém que realmente ame ele né... E por enquanto esse alguém é ela, não é mesmo?! [:
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Capítulo 28 - She Is My Girlfriend

terça-feira, 21 de maio de 2013

 Fanfic / Fanfiction de Black Veil Brides - Endless Hate - Capítulo 28 - She Is My Girlfriend



10 de Outubro
Quinta–Feira 16h00min
Ela estava lá, linda como sempre esteve. Sentada na grama, em frente a minha casa. E esse é um dos motivos por eu não entrar em casa...
Fiquei observando-a quando Josh chega com um cara que não me era estranho... Ele era alto, nem tanto quanto eu. Tinha os cabelos castanhos, algumas tatuagens, nada de mais... Ah, eu me lembro dele, mais ou menos, era um amigo de Josh, mas não faço a mínima ideia de seu nome, não me é importante isso.
O mesmo assim que chega com Josh, chega perto de Jesse e beija a mesma. Meu coração ficou em milhões de pedaços, vê-la ali, pensando que poderia ser nós dois. Eu viajo isso nunca iria acontecer... Não, se ela se lembrasse de mim, nada que fosse bom ela se lembraria.
Josh pareceu ter me notado ali, me olhou com uma cara estranha, parecia ter pena. Não queria que tivessem pena de mim, foi uma escolha minha, ser quem sou, claro que antes eu não sabia que iria perder uma pessoa que eu amo, e que eu iria amar alguém de verdade... Ele continuava me olhando, mexeu os lábios dizendo algo que não consegui decifrar. Fiz uma careta, Josh repetiu o que dizia, mas mesmo assim não consegui entender. Qual é não faço leitura labial!
- EU TENTEI TE AVISAR! – Ele gritou do outro lado da rua. Os dois que estavam juntos a ele molharam na direção em que Josh olhava.
Fiquei observando-a um tempinho, ela estava linda, estava loira, com os cabelos extremamente compridos, perfeita. Não sei se mencionei, mas durante esses meses eu não tinha visto-a ainda.
Toquei-me de onde estava e me levantei rapidamente e sai correndo de lá.
Josh’s POV
10 de Outubro
Quinta–Feira 16h00min

Passaram-se alguns meses desde que Jéssica saiu do hospital, estávamos todos – quase todos – juntos novamente. Estávamos felizes, tínhamos todos nos resolvido, Anne vem fugindo de seu pai, não a vejo a mais ou menos uns dois meses, ela sofreu muito naquela noite, ainda mais por ter conseguido ligar para o Andy... Ainda não sei como ela conseguiu pegar meu celular, mas né...
Jesse e Oliver estavam em casa. Vocês não sabem que é Oliver, imagino. Bem ele é um amigo meu, estudamos juntos no Brasil, e esses dias – mentira porque foi assim que Jéssica saiu do hospital – estava no supermercado com Jesse e esbarramos nele, de primeira não consegui me lembrar muito bem de quem ele era, mas depois minha mente foi se abrindo, ele e Jesse se tornaram muito amigos, muito até demais, agora estão meio que ficando. Eu não tenho nada contra, não mais... Porém não consegui contar ao Andy, assim que ele descobrir vai ter um coração esmagado. Eu tenho pena, não sei se essa é a palavra certa, mas então, tenho pena de meu irmão, fez tantas escolhas jurando que seriam as certas e diante da situação em que nos estamos agora, eu posso ver que todas as escolhas que ele fez foram às erradas, digo ele está longe de quem ele mais ama... Não que eu não a ame, mas nesse tempo eu percebi que meu amor por Jesse era só de amigo, e grande parte era porque meu irmão gostava da minha melhor amiga, ou seja, fiquei com ciúmes dele, pois é MEU irmão mais velho... E dela, que é MINHA melhor amiga... Eu sei, nem eu me entendo às vezes.
Jesse e Oliver estavam em frente à casa e eu estava pegando algo para bebermos...
- Ta demorando tanto Josh, por quê? – Me assustei com Oliver entrando na cozinha.
- Nada não... É que eu não achei nada pra tomar...
- Ah, então vamos lá para fora, falar com Jesse e ir tomar algo.
- Está bem... – E saímos.
Admito que estou com um pouco de receio, não era para estarmos em casa, não na minha casa, Andy vai chegar a qualquer momento e não vai conseguir entrar em casa.
Ah, mas que coisa mais linda! Foi só eu falar... Assim que saímos vi Andy atrás de um arbusto do outro lado da rua... Coitado, digo isso, pois assim que saímos Oliver – que não sabe de nada, apenas do acidente de Jesse – beijou a linda menina a nossa frente, a qual meu irmão ainda ama... Olhei para Andy. Ele encarava a situação de uma maneira estática, estava pasmo.
“Eu tentei te avisar” tentei alerta-lo, mas eu me esqueci de que era meu irmão lá, e não um ser qualquer. O mesmo fez uma careta, pela qual compreendi de que ele não havia entendido o que eu estava falando. Repeti mais uma vez, mas o lerdo do meu irmão continuou sem entender nada.
- EU TENTEI TE AVISAR! – Gritei meio sem paciência. Não foi culpa minha, mas ele estava me tirando do sério. Como pode ser tão lerdo?!
Ele se levantou envergonhado, ficou observando-a. Eu não falei, ela estava diferente, estava loira agora, perfeita como sempre. Mas estava com a personalidade um pouco diferente. Estava mais forte. Mas no físico quase nada mudou, exceto pelo fato de ela estar muito mais magra do que o normal, mas ainda continua linda. Ela vestia uma blusa branca com um colete preto por cima, junto com um short jeans (LOOK¹). Andy babava nela, até que ele se tocou e saiu correndo.
- Hey, Josh aquele não é...
- Que garoto louco! – Disse cortando Oliver. Ele não sabia que eu havia falado para Jesse que Andy, supostamente, havia morrido. Jesse ficou encarando o lugar em que ele estava.
- Pois é né! – Disse Oliver concordando comigo. Ele deve ter entendido meio errado toda essa historia, mas depois conto para ele, não da parte de que o Andy ama a Jesse. Não convivi muito com ele, mas o suficiente para saber que ele seria capaz de ir atrás de Andy e mata-lo. Se bem que mata-lo agora não seria uma má opção... Ele só me mete em furadas! Está bem, acho que dessa vez a culpa foi minha, eu não devia ter trazido os dois para casa.
[...]
- Vai querer de que amor? – Perguntou Oliver a Jesse... Espere!
- Amor?! – Eu pensei alto. Tenho que parar com essa mania.
- É. Posso chamar minha namorada de amor, não posso?! – Aquilo foi mais uma afirmação do que uma pergunta. Ele falou entre risos e beijou Jesse.
- Não... Quero dizer, sim. Pera, desde quando?! – Disse confundido tudo.
- Desde ontem de noite... – Disse Jesse envergonhada.
- Como?! – Eu maliciei não me culpem, mas eles já me confundiram legal.
- Não cara, relaxa... Foi ontem na festa do James, a que você não quis ir... – Disse Oliver rindo.
- Ah ta... Foi mal. – Ri também – Alias, quando iriam me contar?
- Assim que eu tivesse coragem Josh... – Disse Jéssica totalmente envergonhada. Ela disse e eu e Oliver começamos a rir.
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Heeeey, mais um :3 
Gostaram?? 
SHUHSAU 
Não me matem ok?? .-. kkkk

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Capitulo 27 - Everyone Deserves a Second Chance.

domingo, 19 de maio de 2013


Fanfic / Fanfiction de Black Veil Brides - Endless Hate - Capítulo 27 - Everyone Deserves a Second Chance (Andys POV)


10 de Outubro – Quinta–Feira
15h30min

Alguns meses se passaram, Jesse saiu do hospital, depois disso nunca mais a vi... Não porque não queria, sim porque eu não podia me arriscar, eu sinto sua falta, mas não suportaria vê-la sofrendo novamente... É horrível, vê-la do jeito que estava, e ainda saber que a culpa de todo seu sofrimento foi de ninguém mais do que minha! Foi minha culpa! Eu matei sua mãe, e o que seria seu suposto pai. Sem contar nas terríveis mentiras que tive que conta-la, para protegê-la, eu sei que isso parece ridículo, mas sim, todas as mentiras foram para protegê-la. Protegê-la de mim...
Depois do que Josh me contou, fiz de tudo para protegê-la, claro que do meu jeito – de longe. Mas fiz o que pude Chuck não chegará perto dela em nenhuma de suas tentativas. Mas mesmo assim acho que devia tê-lo matado assim que tive a chance, não devia ter deixado o viver. Ele não merece a vida que tem, não!

Flashback on

12 de Junho – Segunda–Feira
23h30min

Ainda estava na casa de Ash, estávamos prontos para sair, curtir uma noite ou algo parecido, já que supostamente tínhamos nossa liberdade, quero dizer, Chuck não estava mais em nossas vidas por enquanto, sendo assim não precisávamos nos preocupar com mais nada, tipo isso. Quase saindo, quando meu celular começa a tocar, era Josh. Atendo né, vai que aconteceu algo com Jéssica! Nem consigo imaginar.

- Alô?! – Perguntei, mesmo sabendo quem era.

- An-Andy... – Sua voz estava mais fina e falha. Ou Josh virou uma mulher ou era... Não, não era. Impossível.

- O que está fazendo com o celular do meu irmão...

- Na-Andy, por favor... Ele que me pediu nã-não temos muito te-tempo.

- COM QUEM ESTÁ FALANDO?! – Ouvi outra voz no fundo. Mas essa voz, não consegui reconhecer.

- Co-co-com ninguém... – Era Anne agora.

- VOU PERGUNTAR SÓ MAIS UMA VEZ. COM. QUEM. ESTÁ. FALANDO?

- Ninguém!

- Responde vadia! – Pude ouvir um som como se alguém tivesse recebido um tapa, claro que foi Anne que levou.

O que será que está acontecendo...? A ligação caiu, Anne já estava fraca, percebia-se de longe isso, com a força do tapa o celular deve ter voado longe. Agora preciso saber o que está acontecendo. Meu irmão está no meio disso tudo. Preciso saber de tudo, e como sou muito inteligente sei que Josh deixa o GPS ligado o tempo todo. É só eu ligar o meu e...

- Você vem ou não Andy? – Fui despertado por Jake.

- Não... – Disse pasmo. Agora que eu percebi que estava viajando.

- Por quê?! – Perguntou Jinxx – Aconteceu alguma coisa?

- Não sei... Meu irmão, Anne... Eu não sei o que está acontecendo.

- Vamos. – Todos disseram em uníssono.

- Mas e pra onde vocês vão? Quero dizer, vocês não iam sair? – Perguntei aflito.

- Josh deve estar correndo algum perigo, precisamos ajuda-lo Andrew! – Disse Christian.

- Claro... – Disse por ultimo.

Eles foram correndo para o carro, eu fui à maior paz possível, mas não porque eu queria e sim porque eu não conseguia ligar uma coisa na outra, porque ele não ligou para mim? Porque Anne estava com o celular dele? Onde eles estavam? O que está acontecendo? E Jesse, será que ela está bem?

- Anda Andy! – Ouvi Ash me chamando, ou melhor, gritando por mim. Eles me amam né... Ok Andrew não é momento para brincadeiras. Foco, procurar seu irmão.

Fui correndo até o carro agora. Entrei ao lado do motorista – que no caso era o Jake – e liguei o GPS do meu celular e imediatamente mandei procurar pelo de Josh.

[...]

- É aqui mesmo Andy?! – Perguntou Jake estacionando o carro.

Acabamos de chegar onde o GPS indicava que o celular de meu irmão estava. Espere, e se for uma armadilha...? Quero dizer, diante a cena que estávamos presente, parecia mais uma cena de filme de terror. Estávamos bem enfrente a uma pequena casa de madeira, no meio do nada – não sei nem como Anne conseguiu sinal para me ligar...

Descemos todos, do carro... Fomos caminhando lentamente até a porta daquela casa, muito atentos a tudo que estava a nossa volta, vai que né... Chegamos à porta e a mesma estava aberta, o que é muito suspeito. Entramos. Estava tudo escuro e um enorme silencio predominava dentro da casa, até que...

- AI CACETE QUEM COLOCOU ESSA PORRA AQUI?! – Disse... Não, não... Gritou Christian assim que esbarrou numa mesinha.

- Cala a boca CC – CC é o apelido que demos ao Chris, só deixando claro ok?! – Não foi quem deixou essa mesinha de centro aqui... E sim porque você foi pro centro da sala?

- Senti um cheiro gostoso de comida...

E eles começaram a discutir. Enquanto as lindas donzelas discutiam eu fui dar uma olhada no que CC tinha atropelado, e cara aquilo era a nossa salvação... Ou parecia ser.

- Hey! – Chamei a atenção de todos, mas não deu muito certo. – CALEM a boca e olhem o que temos aqui! – Disse apontando para a pequena mesa que o Christian havia atropelado.

- Armas!

- Não, não Jinxx, são balas! – Disse Jake irônico. Eles se amam...

- Parem de discutir seus idiotas. Temos duas armas, e somos cinco, eu fico com uma. Ash você vem comigo... Agora se virem ai para ver quem vai ficar com a outra. – Fomos indo, mas eu parei e dei um passo para trás. – Decidam-se logo! – E então sai com Ash.

Fomos indo em silencio para o porão, um lugar bem suspeito né...

- NÃO, POR FAVOR, EU NÃO FIZ NADA – Era Anne, ela chorava.

Olhei para Ash, que estava espantado.

- Vamos!

- Você está louco?!

- Não! Meu irmão deve estar lá.

- Mas somos dois, Chuck deve estar lá!
- Ele está no Brasil seu idiota! – Disse e entrei no lugar em que se ouviam os gritos desesperados de Anne.

E foi o seguinte:

Meu irmão estava desmaiado no chão, Chuck estava sentado ao lado de Anne, que estava levando vários métodos de tortura... Ela sofria não a culpo por ser o que era.

Não pensei duas vezes, foi sem querer e mais forte que eu, atirei no cara que se encontrava ao lado de Josh, o mesmo caiu morto no chão, foi um tiro certeiro, direto na cabeça... Não me culpem muitos anos com Chuck da nisso, na queria mata-lo, mas ao ver meu irmão no estado em que se encontrava era péssimo.

Aproximei-me de Chuck, mirando a arma no mesmo, que aparentava estar vulnerável. Anne chorava, admito que fiquei com dó dela, eu sei o que ela era, mas sei também que não era culpa dela, ela estava sofrendo, e muito!

- Saia de perto dela! – Exigi, mas falei em um tom normal.

- Está bem... – Ele disse com as mãos ao meio termo levantadas e com uma cara de pouco caso.

Antes de ele sair de perto de Anne, deu um chute na boca do estomago da menina, isso não era pai... Ela se contorceu e chorou mais ainda.

Abaixei-me e ajudei-a. Eu sei que ela fez muita coisa errada, mas hoje todos veem que não foi culpa dela... Ela ainda tem uma chance. Todos merecemos uma segunda chance, certo? 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
E ai... O que acharam desse? [: 
kkk
Ah, sinto dizer mas o imagine está chegando ao fim... ]: 
MAS, tenho 90% de chance de fazer uma segunda temporada! [:


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