Domingo 27 de Outubro
18h30min
Estava em casa, afinal... Após
essa tarde eu tinha mais nada o que fazer, sabe... Não sei o que é pior, saber
que todos te ocultam a verdade, saber toda a verdade ou simplesmente não saber
de nada... Bem, diante das circunstâncias acho que todos me ocultarem a verdade
é muito pior, sei lá... Acho que todos ficariam olhando para mim com pena –
quem sabe – e eu fico com aquela cara de idiota, sem ao menos fazer a mínima
ideia do por que.
Fico pensando nessas coisas e em
coisas aleatórias, até ouvir meu estomago roncando alto. Claro que isso me
distraiu totalmente dos meus pensamentos... Fui até a cozinha e Rosa – ainda
não consigo me recordar de todos os nomes dos trabalhadores daqui de casa...
Não. Não gosto de chama-los de empregados. – estava lá preparando algo que
estava cheirando incrivelmente bem!
- Olá... Rosa, isso mesmo? –
Perguntei. Ela me sorriu fraco.
- Isso mesmo Jéssica. A senhorita
deseja algo?
- Me desculpe, mas eu não estou
conseguindo me recordar do nome de ninguém... Mas quero que saiba que eu não
queria que fosse assim... – Ela me olhou com um olhar diferente, aproximou-se
de mim e me abraçou. Senti-me confortável com isso.
- Eu sempre irei entender, mas é
que eu sinto falta de minha pequena Jéssica alegre andando por ai... – Ela sorriu de canto, sorri também. – Sinto que tem algo lhe preocupando, posso
saber o que é?
- Ah, não é nada de mais Rosa...
É só que... Ah, esqueça, nada de importante.
- Não. Se for algo que está
deixando minha menina triste, preocupada ou qualquer outra coisa é algo
importante sim... Venha me conte. – Ela disse me puxando para sentar a mesa,
junto a ela.
- Ah, é que sabe tem vezes que
todos me ocultam a verdade... Sinto-me mal por isso, insisto a eles que me
contem tudo que sabem, mas então quando contam... Bam! É uma coisa que, não sei
como descrever...
- Entendo. Mas sabe, é muito bom
saber a verdade, por mais que ela doa e machuque. Com o tempo ela deixa de
machucar... – Até parece que ela sabia do que eu estava falando. Ah, talvez ela
saiba. Pelo jeito que estamos conversando aqui, vá saber o que já contei a ela.
Mas sei de uma coisa, confio muito em Rosa, a partir de agora. Se é que já não
confiava antes...
Ficamos alguns minutos em
silencio até meu estomago roncar alto, novamente. Senti meu rosto corar
levemente. Rosa riu e se dirigiu ao fogão.
- O que vai querer para o jantar,
querida?
- O que temos para o jantar
Rosa?! – Perguntei mais animada. Ela riu.
- O seu preferido!
- Hum! Macarrão ao molho de
quatro queijos que, pelo que Josh fez questão de me lembrar, são seus melhores
pratos.
- Ahm, talvez o senhor Josh não
tenha experimentado os outros pratos... – Rosa disse decepcionada.
- Mas eu já... Já né? – Perguntei
e ela assentiu rindo – Então devo imaginar que são todos excelentes! – Ela
sorriu.
[...]
- Jéssica? – Rosa disse
aparecendo do além ao meu lado na sala com o telefone na mão. – É para você! –
Assim que ela disse imediatamente lembrei-me de que marquei de ir a casa de
Oliver em... Oh meu Deus! Em vinte minutos.
Peguei o telefone de sua mão,
agradeci a mesma e atendi ao telefonema.
- Olá Jéssica! – Sua voz perfeita
de sempre soou ao telefone, fazendo-me sorrir involuntariamente... Mas o que?
- Oi Oli! Está bem?
- Agora, bem melhor!
- Essa é velha em?!
- Como pode se lembrar disso? –
Ele tentou me zoar, mas me senti mal por isso.
- Ah... Então, o que queria falar
comigo?
- Oh, Jéssica me desculpe, disse
isso sem pensar! Desculpe-me! – Ele disse.
- Tudo bem...
- Bem, queria saber se já está
pronta... Queria passar em sua casa, para leva-la em um lugar antes de irmos
para minha casa!
- Ah, ainda não, mas se quiser
vir... Só terá que esperar um pouquinho. – Disse meio envergonhada.
- Está tudo bem por ai?
- Sim... Só me distrai um pouco
com Rosa e me perdi no tempo... Sério, me desculpe.
- Está tudo bem! Mas quem é Rosa?
- A mulher mais incrível que
trabalha nessa casa. – Disse sorrindo para o nada.
- Ah. – Ele disse seco. Espere,
ele estava com...
- Ciúmes, Oliver? – Disse
surpresa. Tentando esconder o riso.
- Não... Não! Claro que não.
- Aham... Sei. – Rimos junto. –
Deixe-me ir lá... Tenho que tomar meu banho ainda!
- Ok, vá lá... – Ele disse e eu
desliguei.
Olhei para Rosa e a mesma me
mandou um olhar que estava mais para um: Vá
logo antes que ele chegue! Ri com esse olhar dela e subi correndo para meu
quarto. Entrei no banheiro do mesmo e tomei um banho, um pouco rápido.
Revirei quase que todo meu
guarda-roupa até encontrar o conjunto de roupas perfeitas, se bem que nem sabia
para onde iria ao menos o que nós iriamos fazer. Mas mesmo assim – depois de
muitas peças jogadas em cima da cama encontrei o conjunto de peças perfeito!
Uma blusa vermelha sangue, uma calça skiny preta, um salto lindo e preto
também. Passei uma leve maquiagem
preta bem marcante em meus olhos – obvio (LOOK).
E desci para esperar Oliver.
Cheguei à sala exausta, também,
fiz tudo no maior desespero para não deixar Oli esperando. Olhei em meu relógio
e ainda tinha cinco minutos. Fiz tudo em apenas quinze minutos, recorde
mundial! – Apenas meu, mas mesmo assim não deixa de ser um recorde, ok?!
Ouvi a campainha tocando e logo
pensei que seria Oliver. Corri para a porta e abri a mesma. E lá estava ele,
lindo como sempre. Com aqueles olhos azuis perfeitos! Espere disse azul?! Não,
eu quis dizer verde! Isso verde! Meu Deus será que estou ficando tão louca ao
ponto de... Esqueça ele Jéssica Collins!
- Como está linda Jesse! – Oliver
disse.
- Digo o mesmo de você Sr. Sykes!
– Rimos.
- Vamos? – Ele segurou minha mão.
- Claro, deixe-me apenas pegar
minha bolsa! – Disse, peguei a mesma. Dei tchau a Rosa e saímos.
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Flavya Cubbins: annnw obrigada!! Né! fiquei com raiva dele também enquanto eu escrevia! kkkkkkkkkkkk Obrigada!! valeu, e que você se saia bem na prova tmb! hsausahu Continuuuei :3
Com aqueles olhos azuis perfeitos kkkkkkkkkkk, eu ri demais nessa hora. Cara Jessica deixa logo o Oliver e pega o Andy criatura, mas se n quiser deixa pra mim
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