Segunda-Feira 12 de Junho
07h23min
Acordei no outro dia normalmente, não havia vestígios de que
na noite passada eu terá um pesadelo que me fizera acordar de madrugada
gritando... Não me lembro de muita coisa, apenas poucas coisas do garoto que se
encontrava morto a minha frente, porém nem seu nome eu me lembro, mas agora
isso não me importa mais... Eu acho.
Já não aguento mais hospital! Se bem que não faço a mínima
ideia de quanto tempo estou aqui, porém não me lembro de nada – não é mesmo?! –
então acho que não saber essas informações de tempo e data é o básico... Mas eu
gostaria de me lembrar das coisas, por mais que eu faça um esforço não consigo
muito bem, ouvi a conversa do medico com uma das pessoas que vieram me visitar
e ele disse que, talvez, com o tempo e com meras lembranças eu me lembre de
algumas coisas ou outras, eu sinto que isso pode demorar. Pode até ser rápido
ou sei lá, mas eu estou com uma sensação de que tem algo faltando, e o fato de
eu não ter perdido uma parte de minhas lembranças me faz perceber que esse algo faltando, pode ser uma coisa
insignificativa, mas meu medo é: E se for alguma coisa de tamanha importância
para mim... O que farei depois? Sem contar que, assim que sair desse lugar que
me causa pequenos – mentira, GRANDES – arrepios eu não saberei em quem confiar,
eu não sei o motivo de eu estar aqui, o motivo dessa minha perda de memoria...
(...)
10h00 da manhã
Trouxeram meu café da manhã, se é que dá para se chamar isso
de café da manhã, é horrível, comida de hospital é um horror, por favor né.
Pelo menos sei que não vou ter que comer isso por tanto tempo assim... E querem
saber o porque? Simples, há uns bons 40 minutos atrás uma enfermeira veio ver
se eu estava acordada – ela era muito nova alias, sei lá parecia ter mais ou
menos minha idade, vai saber não é mesmo – e quando saiu para ir buscar meu
café da manhã – cujo qual demorou uma eternidade para chegar – acabou deixando
a porta entreaberta, fazendo com que eu conseguisse ouvir as pessoas que
passavam por lá. E sem querer sabe, eu acabei ouvindo a conversa do médico que
me atendia com, acho eu, aquela enfermeira que trouxera meu café da manhã, e
pude distinguir eles falando meu – suposto – nome e algo mais ou menos assim:
“ah sim, a menina que está aqui a pouco tempo, Jéssica não é seu nome?” e
depois isso: “Sim, avise-a que se tudo ocorrer bem, e continuar do jeito que
está, ou melhorar, ela poderá sair em no máximo uma semana... Só que depois
disso ninguém veio falar comigo, o que me fez pensar agora que eu talvez possa
ficar mais tempo aqui! Não, vai que a jovem enfermeira somente se esqueceu de
falar comigo, mas e se... E se o médico mudou de ideia e não quer que eu saia!
E se eles quiserem fazer experimentos em mim?! E se eu virar um zumbi?! ‘Ta,
agora eu viajei legal...
- Olá Jéssica! – Disse o medico entrando e me acordando de
meus pensamentos... – Bom dia!
- Bom dia... – Respondi enquanto me sentava corretamente na
cama
- E como está querida?! – Ele é muito gentil!
- Bem... Eu acho. – E ele deu uma leve risadinha. Mas eu não
vi graça nisso, porém sorri envergonhada.
- Presumo que saiba o que faço aqui...
- Mais exames?! – Perguntei com um pouco de receio da
resposta
- Também... Mas você quer saber o dia em que poderá sair
certo? – Assenti e esperei com que ele prosseguisse – Então, eu estava vendo
seu progresso durante esses dias, e se continuar assim, poderá sair em pouco
tempo... – Ele sorriu
- Pouco tempo... Quanto tempo?!
- Uma semana...
- Certo, e meus pais virão me buscar? – Não me falaram deles
ainda, e eu nem me lembro deles, me sinto culpada por isso...
- Eles estavam em viajam a trabalho quando aconteceu tudo,
mas já foram avisados e estão voltando imediatamente para cá...
- Saberia me dizer onde eles estavam?
- Brasil...
- O que é isso?
- Um país...
- Ah, certo... É normal eu não conseguir entender coisas
desse tipo?!
- Não, acho que isso foi um pequeno deslize seu... – Rimos –
Mas então, continuando... Não sei se avisaram sobre sua perda de memoria, sabe
para não os preocupar tanto assim – Quem garante que falaram do ocorrido a
eles... Se nem a mim avisaram, imaginam eles.
- Ah, sim... – Sorri
[...]
15h00
O resto de minha manhã fora completado por exames que
tiveram que fazer em mim. Me senti muito estranha em relação a eles mas eu não
podia fazer nada não é mesmo?! É então.
...
Ouvi baterem na porta e logo em seguida a mesma se abrindo,
um garoto logo se fez presente no local, com apenas uma pequena caixinha, que
despertou minha curiosidade, em mãos e com um belo sorriso estampado em seu
rosto.
- Oi pequena! – Ele disse se aproximando.
- Oi... – Fiz menção de continuar, mas não consegui! Não
consegui me lembrar de seu nome. Assim que ele percebeu seu lindo sorriso se
desfez.
- Josh... – Disse meio desanimado – Me chamo Josh, não se
lembra? – Perguntou calmamente.
- Me desculpe...
- Pelo que?
- Eu não me lembro de você... – Eu disse triste. Comecei a
me sentir mal em relação a tudo...
- Tudo bem... – Ele fingiu um sorriso. Só pude perceber que
era falso pois não me parecia sincero, e sei lá, ele demonstrou muito em sua
voz e seu olhar quase que falava por ele...
- E-eu queria tanto, mas não consigo e... – Quando percebi
lagrimas escorriam por minha face, e Josh estava me abraçando, tentando me
fazer acalmar, o que estava meio impossível, eu chorava muito.
- Shhhh... Não se preocupe, o médico disse que com o tempo
você se lembrará das coisas... Se acalme...
- Mas e se isso nunca acontecer, e se ele estiver errado! –
E eu molhava sua blusa que antes era bem branquinha.
- Com uma ajuda você se lembra... – Ele se afastou de mim e
me estendeu a pequena caixa que havia em suas mãos...
- O que tem ai... – Perguntei enquanto secava algumas
lagrimas.
- Lembranças... – Ele sorriu e se sentou ao meu lado...
- De quem?!
- Da minha avó é que não é, não é mesmo?!
- Idiota... – Ele riu – Eu estava perguntando se são nossas,
minhas, suas. Sei lá!
- Ah sim... São nossas – Ele disse baixando o olhar para a
caixinha – De quando éramos pequenos.
- Ah que legal! Então faz tempo que nos conhecemos... –
Deduzi. Não pude deixar de sorrir.
- Sim... – Ele sorriu em concordância com o que falava –
Posso?! – Perguntou fazendo menção de abrir a caixa.
Assenti e ele abriu. Me deu a logo a primeira foto que viu.
Nela havia duas crianças brincando, conclui que fossemos nós dois.
- Somos nós?! – Mas mesmo assim tive que perguntar.
- Sim! – Ele sorriu
E ele foi me mostrando cada vez mais fotos... Tive umas
vagas lembranças, mas nada de mais, eram lembranças de alguns momentos, somente
alguns, outros eu não conseguia me lembrar nem com muita insistência de minha
parte.
Ele me mostrou outra, um pouco mais nova, eu acho que nem
cinco anos daria naquela imagem. Reconheci logo de cara eu e ele, mas havia
duas pessoas a mais...
- Quem são eles? – Perguntei apontando para as duas pessoas
que não reconheci
- São nossos amigos... Nathalia e o Travor. Vieram te ver,
não se lembra?
- Não muito bem...
- A menina tem os cabelos vermelhos agora...
- Ah sim, acho que me lembro... Estou me lembrando dele
também...
- Alto, e que fingiu ser o médico...
- Ah me lembro... E foi ele que me disse que... – Parei de
falar assim que vi outra foto, e acabei vendo um rosto famílias, não sei de
onde, mas era tão familiar... Mas não posso me esquecer de que são todas
lembranças, certo? Familiares, acho que, sempre serão.
- O que ele disse? – Josh disse me “acordando”
- Josh, quem é esse garotinho loiro?
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Hihi >< O que acharam??
Eu sei que vocês vão querer me matar, pois é pois é '-' HSAUSUH
Eu sei que vocês vão querer me matar, pois é pois é '-' HSAUSUH
ameiiii, mas sacanagem parou na melhor parte, o garotinho era o Andy? diz q era o Andy por favor diz diz diz kkkkk posta o outro por favoooor eu to viciada no imagine
ResponderExcluirkkkkkk foi mal :3 uhuuum, era ele sim :3 SHAUHSAU
ExcluirDesculpa a demora :s mas eu to postando já mais um ! :D