Não consigo ver nada, esta tudo escuro e preto. Uma venda
tapava minha visão, e cordas seguravam meus pulsos. Não sei onde estou, nem o
que faço. Estou em um espaço aberto, pelo fato de que estou sentindo o sereno.
Não me lembro de nada!
Não sei como vim para onde estou não sei de nada... E a cada
segundo isso está mais estranho...
Um clarão! Tudo ficou branco e então, de repente tudo muda...
Estou em uma rua que aparenta ser deserta, com casas antigas, e muito
detonadas, digo isso, pois havia paredes rachadas, janelas quebradas, portas
estragadas, e coisas desse tipo sabem? Parei um minuto para ver o que estava
acontecendo e havia uma faca ensanguentada em minhas mãos, examinei-a bem...
Aquele cheiro de sangue estava forte, então olho para minha roupa, está
totalmente suja de sangue. E o que mais estava em minha mente agora eram as
seguintes perguntas: De onde veio esse
sangue? De quem é esse sangue todo?
Caminho lentamente pelas ruas e estava tudo calmo... Calmo
até demais. Vejo uma casa que me chama bastante a atenção. Ela aparentava ser
muito antiga, mas esta era muito linda, e não estava tão detonada como as
outras. Mudei meu caminho. Estou indo
em direção a essa tal casa, sem medo do que pode me acontecer.
Passei pelo enorme portão preto de metal que havia em sua
frente, depois um belo jardim, que está aparentando estar bem cuidado, subi uma
pequena escadinha e dei de cara com uma porta enorme de madeira rustica, nem
precisei abrir a porta, pois assim que coloquei minha mão esquerda sob a
maçaneta da porta ela instantaneamente se abriu com um rangido. Hesitei uns
minutos, mas então continuei... Logo que entro ouço o estrondo da porta atrás
de mim se batendo.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Gritei com o susto – Mas que porra?!
Ouvi passos, estou muito assustada! Sai correndo adentrando
mais e mais a casa.
Com uma parte da minha consciência sã eu parei e fiquei
analisando o que estava acontecendo e cheguei a seguinte conclusão: ESTOU ENTENDENDO PORRA NENHUMA!
Agora cá estou eu sentada em um sofá, estou tentando me
acalmar, mas está difícil com essa aranha caminhando pelo meu braço e... Não,
espere, eu disse QUE UMA ARANHA ESTÁ CAMINHANDO PELO MEU BRAÇO?!
- AAAAAAAAAAAAAAH PUTA QUE PARIU! – Gritei me levantando do
sofá rapidamente – SAI! SAI! SAI! – Disse, ou melhor, gritei enquanto dava
“leves” tapas em meu braço onde a aranha estava com o objetivo de que ela
voasse para longe.
Mas a maldita da aranha não saia fui caminhando pela sala em
que eu me encontrava e cada vez mais desesperada com o que havia em meu braço,
foi quando eu tropecei em algo e fui com tudo para o chão, e então senti um
liquido escorrendo de minha mão, olhei bem e era sangue! E foi ai que notei que
havia um corpo a minha frente.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Gritei, novamente, me afastando
do corpo jogado a minha frente. Lágrimas escorriam de minha face. É como se eu
conhecesse essa pessoa, e ela é de grande importância para mim... Porém eu não
me lembro de absolutamente nada, mas então eu me toquei de algo...
- Andy! – Eu não faço a mínima ideia de quem seja esse garoto
e nem porque estou gritando por esse nome, mas é uma coisa que estou fazendo
inconscientemente – Andy! – Ele não se mexeu – Andy!
Eu chorava muito, era lagrimas de desespero, o pior é que eu
não faço a mínima ideia de que está acontecendo!
Eu mexia e remexia no garoto a minha frente. Com o intuito
que ele se levantasse, me abraçasse e falasse que estava tudo bem... Mas
então...
- Não adianta! Ele não vai acordar.
- Quem é você?!
- Anne... Prazer. – Ela sorriu.
- Ahm, prazer... Mas, o que você quer dizer com que ele não
irá acordar?!
- Ele está morto.
- Como?!
- Ué, você o matou... Não se lembra?!
- O QUE?!
- Isso mesmo, oras...
- NÃO!
~*~*~*~
- NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÃO, ANDY! – Acordei assustada
- O que está acontecendo aqui?! – Uma enfermeira entrou
desesperada no quarto em que eu estava, acho que gritei...
- Não... Não sei! Eu... Eu tive um pesadelo! – Eu estava com
a voz fraca e tremula.
- Se acalme, foi apenas um pesadelo... Nada de mais... – Ela
sorriu docemente para mim.
Ela saiu da sala e logo voltou com uns comprimidos... Mas era
estranho, eu estava com uma sensação estranha, quem era esse tal Andy?! Se eu
ao menos pudesse ter conseguido ver seu rosto, mas não. Estava tudo
absolutamente borrado, ele era apenas um borrão... Mas será que esse pesadelo
significa algo?! Tipo, algo de meu passado?! Ah, não... Não pode ser!
Impossível.
Tomei uns comprimidos que a doce enfermeira me trouxe e então
logo em seguida eu adormeci...
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Eu sei que está MEGA pequeno, mas não me culpem, culpem minha criatividade por ter me abandonado :C mas o próximo prometo melhorar :3
Mas, e o que acharam?? :3
Cara q pesadelo malucoo!
ResponderExcluirTomara q ela lembre do Andy *-*
Continuaaaaa!
Muuuuito né?! HSUASH
ExcluirDaqui a pouco posta o próximo :3
pesadelo super maluco, eu fiquei boiando no começo kkkkk mas gostei bastante, sabia q ela ia lembrar do andy como esquecer um homem desses? posta logo
ResponderExcluirkkkkk imagino
ExcluirImpossivel esquecer né? HUASHASU
sim sim :D