Olá pessoas lindas! kkk então, nesse meio tempo entre a primeira e a segunda temporada de Endless Hate, não sei se falei, mas eu mudei o nome do imagine :3 Mas voltando, entre esse meio tempo eu fiz uma one... Eu sei lá de onde veio essa ideia... Mas eu fiz ! kkkk espero que gostem :3
- Papai! Papai! – Ouvi as
crianças me chamarem.
- Olá meninos... O que houve?! –
Disse a eles assim que chegaram com caras preocupados à cozinha.
- A mamãe ta lá em cima no
quarto... – Disse Owen
- Chorando papai! A mamãe ta
chorando! – Michel terminou a frase dele. Os olhei com preocupação. Owen, o meu
filho mais novo, ele tem apenas cinco anos, estava chorando. Ele sempre foi
muito emotivo.
- Fiquem aqui... Michel cuide de
seu irmão, irei ver o que aconteceu com a mamãe...
Eu temia que tivesse acontecendo.
Ela não podia se lembrar! Se não, acho que não iria querer ficar mais comigo...
~*~
Prazer, sou Andrew Biersack e há
uns oito anos atrás eu casei com o amor da minha vida, sim é muito clichê, mas
se vissem pelo que passamos... Seu nome é Alice. Alice Biersack, ela ficou mais
perfeita ainda com meu sobrenome...
Nossa historia é um pouco
diferente. Conhecemo-nos no primeiro ano do ensino médio, eu tinha dezesseis
anos e ela ainda tinha quinze... Por minha parte foi amor à primeira vista, demorei dois anos para conseguir
conquista-la, e mais um para conseguir que a mesma se tornasse apenas minha.
Mas eu fui um grande idiota, muitas vezes. A traí umas quatro vezes, por causa
da bebida, não sei como ela me perdoava antes, até hoje não me perdoo por ter
feito isso com ela, eu ficava bravo com ela sem motivos e ela sempre aguentou
calada, ela sempre foi muito forte, e orgulhosa, tenho que dizer... Mas foi
então quando tudo aconteceu.
No final daquele ano nos tivemos
mais uma discussão, e um pequeno acidente e então ela perdeu a memoria, não se
lembra de absolutamente nada... Foi então quando decidi reconquista-la. Para
que ela não se lembrasse de meus erros, não sofresse mais com eles. Eu estava
decidido que iria tê-la novamente só para mim. Sim, sou egoísta a esse ponto. Mas se a conhecessem iriam querer isso também, ela é tão linda e delicada, carinhosa e com um ótimo senso de humor.
Agora, quase dez anos depois do
acidente, ela começou a se lembrar das coisas, eu sei demorou muito... Ainda tenho minhas dúvidas que ela tenha se lembrado de algumas - muitas - coisas há um bom tempo atrás... Tenho
medo que ela se lembre do que a fiz, de que ela nunca mais me perdoe, eu a amo
e muito! Estou muito arrependido pelas minhas escolhas do passado.
Cheguei ao nosso quarto e
encontrei uma linda mulher de lindos cabelos compridos e negros, os quais
nossos filhos puxaram, e perfeitos olhos verdes, encolhida em um canto da enorme
cama de casal que tínhamos. Aproximei-me dela com cuidado, sentei ao seu lado
na cama e a abracei, ela começou a chorar, novamente. Acalmei-a, ou pelo menos
tentei.
Alguns poucos minutos depois os
meninos subiram e nos encontraram no quarto, Owen ainda chorava, Michel estava
estático.
- Mamãe... – Começou Owen. Estava
com a voz chorosa – Você tá bem?
- Estou sim meu amor... – Ela
finalmente disse algo. Ela é um doce de pessoa e um amor de mãe, antes do
acidente ela sempre foi muito carinhosa, amorosa e tudo, assim depois do
acidente continuou a mesma que sempre foi, e isso eu amo nela...
- Mamãe, porque a senhora estava
chorando? – Perguntou Michel sentando em meu colo. Assim como Owen sentou-se no
colo de Alice.
- Eu gostaria de saber tudo Andy,
mesmo que doa a verdade, por favor, me conte o que você esconde... – Ela disse
tudo de uma vez. Encarei seus belíssimos olhos, que agora se encontravam tristes e sem o brilho que sempre admirei.
- Owen vá lá para fora brincar
com Michel...
- Mas papai eu quero ouvir a
historia! – Disse Michel animado. Crianças...
- Não, você ainda não tem idade
para ouvi-la. Vá brincar lá fora com seu irmão. – Disse. O mesmo resmungou um
pouco e saiu com Owen em sua cola.
- Agora me conte. – Alice disse
levantando-se e fechando a porta do quarto.
- Está bem... Eu não sei por onde
começar espere um momento.
- Claro...
Pensei muito e então disse.
- Vou começar com uma semana
antes do acidente, sabe o que te deixou assim... Foi quando você jogou muitas
coisas na minha cara e... Bem você irá entender. – Ela assentiu e esperou com
que eu continuasse.
Flashback on
Novembro de 2003
Narradora on
Segunda-feira de manhã, Alice
estava no colégio, segurava para não chorar, não na frente de todos, muito
menos na frente dele. Olhava para o
relógio de cinco em cinco segundo, não aguentava mais. Andrew mais uma vez a
desapontou, ela achou que depois de tudo que passaram juntos ele poderia mudar,
mas não! Ele não tem mais jeito... Ela
pensava.
- Senhorita Cooper?! – Perguntou
o professor de Álgebra, o Senhor Collins.
- Sim... – Ela disse com um fio
de voz.
- Está tudo bem? – Ele perguntou.
Alice não entendia o porquê da pergunto.
- Porque não estaria? – Tentou
fazer como se tudo estivesse normal.
- A senhorita está chorando, nem
prestando atenção nas aulas tem prestado ultimamente. – Isso era verdade. Era
uma verdade a qual Alice se recusava a acreditar.
Alice sempre foi uma boa aluna,
mas desde que começou a se interessar por Andrew as coisas têm mudado...
Nesses últimos meses principalmente. Ela não aguenta mais as traições do mesmo, muito menos as brigas idiotas que eles têm, por culpa do mesmo. Tudo estava acabando
com a garota.
- Ahm... – Ela limpou rapidamente
seu rosto com as costas de sua mão – Está tudo bem... – Ela mentiu para si
mesma e para todos a sua presença.
- Tem certeza? Vá tomar um ar! –
Ele disse e a pequena menina de lindos olhos verdes, que agora estavam tristes,
se levantou e foi em direção à porta, fazer o que lhe fora recomendado.
A menina estava andando perto das
arquibancadas de cabeça baixa, quando sente um pequeno impacto acaba se
desequilibrando e quase caindo no chão, mas não caiu antes disso lhe seguraram.
Ela foi olhar para a mesma pessoa que não a deixou cair e se arrependeu. Se
arrependeu de ter saído da sala e de tudo que fez...
- Desculpe... – Ele disse com os
olhos tristes. Colocando-a de pé novamente.
- Ah, pelo que?! Por todas as traições?
Todas as brigas que você causou? Por toda humilhação que me fez passar? Pelas
mentiras? Pelo que em Andrew? – Ela jogou tudo em cima dele. Quando percebera
a menina já estava chorando.
- Por tudo... Por te fazer
chorar, por te trair, por brigar com você, por te humilhar, por mentir para
você... Por tudo Alice.
- Sempre assim! Sempre o mesmo
idiota arrependido. Mas vou te dizer Andrew, dessa vez não tem volta! Dessa
vez acabou! – Ela disse firme, com toda certeza na voz.
- Alice eu te amo... Por favor,
não faça isso comigo. – Ele suplicava a ela. Cheio de água nos olhos.
- Não! Você não ama! Eu cansei
das mesmas mentiras de sempre! Eu cansei, está me ouvindo Andrew?
- Sim... – Ele concordou triste.
- Eu não quero mais saber de
você... Mas sabe o que é pior?
- O que?
- O pior é que eu não consigo te
esquecer, eu não consigo deixar de te amar, porque EU amei, eu amo você! E
ainda saber que você nunca me amou...
- Eu amei! Eu amo Alice só mais
uma chance, por...
- NÃO! – Ela gritou... – Eu não
vou dar sua quinta, está vendo! Quinta chance... Você não a terá...
Ela disse isso e saiu. Deixando-o
lá, com o coração em pedaços e arrependido. Mas ela não podia deixa-lo
machuca-la mais...
[...]
Uma semana depois Alice evitava
passar pelos mesmos lugares que Andrew, sempre desviava de caminho ou passava
reto mesmo. Ele estava cada vez ficando mais arrependido, e ela com o coração
cada vez mais apertado. Com a enorme duvida se devia mesmo dar mais uma chance
a ele, se ele realmente iria respeita-la, se iria mudar... Mas então ela sempre se
lembra das ultimas vezes... Lembra-se de que é impossível ele mudar. E lagrimas
escorrem por sua linda face, que agora se encontrava com enormes olheiras por
conta de noites em claro lendo e relendo conversas antigas com Andrew sonhos
impossíveis de serem realizados, mas que na época era tudo em que pensavam: Um
dia poderem se casar, terem seus lindos filhos, Owen e Michel... Morarem em uma
casa suficientemente grande para poder acomodar todos, e ainda ambos os pais.
Hoje ela e seus amigos – Kate e
Allan – iriam leva-la a um parque de diversões, para ver se ela dava uma
alegrada. Alice colocou uma calça jeans clara, um pouco rasgada, uma blusa da Jack Daniel’s, uma jaqueta de moletom –
por conta do imenso frio que fazia em Cincinnati – e seu velho all star
preto, já surrado. Passou uma leve maquiagem para esconder as olheiras e saiu
direto para o local marcado com Kate. Allan iria passar lá e pegar as duas. Ele
era o único dos três que tinha uma carteira de motorista, então sobrava para
ele leva-las para onde quisessem ir, mas ele até que gostava! Divertia-se muito
com elas.
[...]
- Vamos lá Ali, nós sabemos muito
bem que você adora brinquedos assim! – Disse Allan tentando fazer com que Alice
entrasse, junto a ele e Kate, em um brinquedo chamado de casa mal assombrada. Era verdade, brinquedos como esse sempre
chamaram muito a atenção de Alice, mas antes deles entrarem ela viu Andrew entrando naquele brinquedo... O que ele fazia lá, ela não sabia, mas que tinha
certeza de que o vira, ela tinha.
- Está bem! – Disse ela meio
irritada depois de tanta insistência dos dois amigos. – Uma única vez, e depois
vamos para o mais longe possível disso aqui... – Ela não queria contar que vira Andrew estragaria a noite de seus amigos, e a sua.
- Nossa! Não sabia que tinha
começado a detestar esses brinquedos! – Kate começou a ficar zoando com a pobre
menina de cabelos escuros.
- Não é só que... Ah, vamos logo
para essa porra de brinquedo logo! – Alice falou tentando disfarçar, o que deu muito
certo aparentemente. Ela era uma boa atriz.
- Não... Kate olhe bem para ela!
Tem algo a incomodando... Ela só não quer nos contar. – Allan, seu idiota sabe
tudo... Foi o que Ali pensou.
- Não é nada... Juro! – Disse ela
sorrindo, falsamente, para os dois a sua frente.
- Então tá... – Kate e Allan
falaram em uníssono e se viraram para seguir ao brinquedo, mas sempre tem que
ter algo para fazer a situação passar de boa
para ótima, não é mesmo?
- Olhem! – Gritou Jake, um dos
amigos de Andy – Kate, Allan e... – Alice havia se escondido atrás de Allan e
Kate no momento exato em que ouviu Jake gritar – Aliceee – Ele meio que cantou
o nome da menina – eu já te vi ai!
- Ahm... – Ela saiu de trás dos
meninos envergonhada – Olá! – A menina falou sem graça
- O que aconteceu com você? Sumiu
assim tão de repente... – Ele disse se aproximando dos três com os outros
amigos, Ash, Jinxx, CC e... Não, ele não estava ali.
- Eu sempre estive aqui... – Ela
respondeu. – Vocês é que não me notam, sempre fui tão quieta.
- Ah, conta outra Ali! – Disse
Jinxx
- Onde está o Andy? – Perguntou
Allan, no mesmo instante levando um tapa de Kate e um olhar fuzilador de Alice.
- Boa pergunta, estava aqui agora
mesmo! Para onde será que ele foi? – Perguntou Ash aos outros.
- Deve estar por ai... Depois do
que aconteceu ele não foi mais o mesmo... – Tinha que ser CC para dizer uma
coisa dessas.
- Está bem! Que bom para ele,
olhe a fila do brinquedo diminuiu vamos?! – Interrompeu Kate percebendo a
desanimação repentina de sua amiga.
- Eu não... Eu quero ir ao
banheiro... – Ela não poderia dizer que queria ir embora, muito menos que os
meninos estragaram a noite dela, não
fora culpa deles, eles só queriam que ela e o amigo voltassem, ela achava isso.
- Está bem, estaremos aqui! –
Disse Allan e Kate concordou.
Alice seguiu caminho até o
banheiro e assim que percebeu que todos não a olhavam mais, esgueirou-se por
outro caminho. Iria para um lugar de infância, que não ia faz um tempo. Era uma
casa antiga, não muito conservada, mas ela adorava lá... Tinha um piano enorme
no meio da sala, que nunca fora mexida, quando era menor sempre ia pra lá
apenas para ficar apreciando e tocando o lindo objeto antigo.
A casa já estava um pouco mais
velha do que antes – obvio – mas ainda trazia a sensação de alivio e tensão
para a menina, nunca se sabe o que poderia encontrar naquela imensa casa...
Lendas sobre essa tal casa era comum de se ouvir, mas Alice não ligava muito,
além de que lá ela terá ótimas lembranças. Lembranças com Andy, mas mesmo assim
eram ótimas para ela, eram felizes.
[...]
Ela chegou a casa e nem percebeu
que havia sido seguida por um pequeno grupo de homens que a observavam desde o
momento em que ela e Kate estavam na praça à espera de Allan.
A linda garota dos cabelos negros
foi entrando na casa sem pensar duas vezes, e foi direto para a sala aos fundos
da casa onde se encontrava o enorme piano de mármore preto. Ao chegar no
corredor próximo a sala, ela começara a ouvir uma linda musica tocando, já
sabia quem era, mas tinha que ir ver.
Ela seguiu seu caminho, chegou a
ultima porta do corredor e a musica já estava mais alta, abriu lentamente a
porta e a musica rapidamente parou. Ela achou que pelo fato da porta ter feito
um enorme rangido chamou a atenção de quem estava lá dentro da pequena salinha.
Era quem ela menos queria ver, mas mesmo assim quis continuar. Estava parada no
batente da porta encostada a mesma, olhava fixamente para ele, e o mesmo assim
fazia.
- O que faz aqui? – Ela perguntou
fria.
- O mesmo que você... – Ele
sorriu de lado. Ele sabia que esse sorriso sempre destruía qualquer barreira que ela fizesse contra ele. – Pelo que parece.
- Eu já estou indo... – Ela disse
e se virou.
- Alice, espere... – Ela não
entendeu bem o porquê de ter dado ouvidos a ele.
- O que você quer, pensei que
tinha deixado bem claro! – Ela disse sem ao menos olha-lo nos olhos. A verdade era que ela não conseguia falar coisas que não sentia de verdade olhando em seus olhos... Era considerada uma boa atriz, mas não em comparação aos seus sentimentos em relação a Andy.
- Mas... – De repente todas as
luzes da casa foram acesas, o que era muito estranho – Alice, nós temos que
sair daqui...
- Não! Agora vamos conversar!
Você não queria isso, agora ande estou escutando... – Ela ia contra tudo o que
o garoto falava. Sempre fora assim.
- Alice, por favor, a fiação
dessa casa é antiga, temos que sair imediatamente daqui antes que aconteça
algo... – Dito isso um enorme estouro pode ser ouvido.
- Boca santa a sua em Andrew. –
Ela disse irônica.
- Alice, nós não estamos na hora
para suas ironias, precisamos sair daqui!
- Está bem! – Por fim a menina se
rendeu. Ele suspirou aliviado por ter sido mais fácil do que pensava em convencer
a menina.
- Vamos para porta da frente... –
Ele disse indo e Alice o seguiu.
[...]
- Andrew ande logo! – Ela o
apressava – Acho que tem algo pegando fogo! – Disse desesperada ao sentir o
cheiro do mesmo e ver a fumaça cinza se espalhar pelo cômodo em que estavam.
- Alice a porta está emperrada!
Você a fechou quando entrou?! – Ele perguntou já temendo que não sairiam de lá
tão cedo.
- Não eu a deixei do mesmo modo
de sempre...
- Alice...
- Eu não fiz nada! – Ela gritou
se defendendo.
- Não! – Ele gritou e a abraçou,
jogando-a para o chão.
Ele havia a salvado de uma
pequena onda de fogo que veio pelo teto de madeira da casa, o mesmo se
desmoronou em cima dos dois.
- Obrigada... – Alice disse
olhando em seus olhos azuis depois de muito tempo sem olha-los.
- Não agradeça agora... – Ele
sorriu de canto e deu um selinho na menina. Ajudou a mesma a se levantar e
foram andando.
[...]
Andrew estava todo machucado por
conta do que acontecera, Alice estava praticamente intocável por conta de Andy ter se jogado em cima dela para proteger a mesma. Eles foram andando pela casa
e mais partes do teto e paredes iam caindo sobre eles, desviavam como podiam,
mas era muito complicado. Chegaram ao fim da casa, onde estava o piano, se
sentaram no chão e os dois estavam fracos. Andy estava muito pior, havia muitos
arranhões por seu corpo, e sangravam sem parar. Ela se ajeitou no chão e
colocou a cabeça de Andy em seu colo, acariciando seu rosto.
- É uma pena que acabemos
assim... – Ele disse fraco.
- Não... Não vai acabar não pode...
– Ela disse e deixou uma pequena lagrima escorrer pelo canto do olho. Ela o
beijou. Só se separaram quando o ar era preciso, ela o olhou e ele sorria
fraco, com o tempo foi fechando seus olhos, bem devagar... – Não! Andrew! Olhe
para mim, para mim! Não... – Ela abraçou-o e chorou.
- Alice... Desculpe-me... Eu te
amo. – Foi a ultima coisa que ele disse antes de desmaiar.
Ela chorava e o abraçava, pensava
que ele havia morrido. Seria esse o fim dos dois então? Juntos no ultimo
momento? Ele iria morrer? E ela? Então foi atingida por uma enorme dor em sua
cabeça e desmaiou...
Flashback off
Andrew On
- Ninguém soube explicar como as
luzes daquela casa se acenderam... E eu pensei que a perderia novamente... – Eu
segurava para não chorar, Alice ouvia tudo com bastante atenção.
- Por que nunca me contou nada? –
Ela disse depois de uns cinco minutos de silencio.
- Por que achei que assim poderia
te reconquistar novamente, concertar meus erros com você... Ter mais uma chance... – Eu disse meio
enrolado.
- Me ocultando a verdade? –
Assenti envergonhado. – Então quando nos conhecemos...
- Foi meio que sem querer sabe, no
dia em que pude sair do hospital me disseram que você já havia saído ha umas
duas semanas, eu não sabia onde você estava e seus pais não me contaram...
Algum tempo depois te vi andando pela rua com uma cara estranha, e então fui
falar com você, sabe pedir desculpas e essas coisas, mas você...
- Não te reconheci... – Ela disse
se lembrando do dia em que nos
conhecemos.
- Isso, começamos a conversar e
vi minha chance assim que você me olhou de um jeito diferente... Do mesmo jeito
que me olhava quando dizia que me amava...
- Porque nunca me contou que
sabia o que aconteceu comigo? – Ela disse chorando.
- Me desculpe... Mas achei que
você nunca iria me perdoar... – Eu disse a abraçando.
- Como se eu te amo?! – Ela disse
e eu sorri, logo em seguida beijando-a.
- Eu te amo Alice... – Beijei-a
mais uma vez.
- Eca! – Ouvimos alguém falando
da porta. Rimos.
- Cala a boca Owen assim eles vão
descobrir a gente! – Ouvimos Michel falar.
- Michel não fale assim com seu
irmão... – Alice disse sorridente e mandando-os entrar. Os dois nos abraçaram.
- Vocês foram as melhores coisas
que já me aconteceram... – Ela disse com um enorme sorriso no rosto.
- Sem mais mentiras daqui por
diante? – Eu disse a olhando.
- Por favor... – Ela sorriu e eu
a beijei.
- Para papai! – Owen disse o nós
rimos.
- Nós te amamos mamãe! - Disse Michel.
Fim u_u
Espero que tenham gostado :3